Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Saúde

Publicada em 25/09/23 às 20:26h - 19 visualizações
Dores crônicas já atingem quase metade da população brasileira
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Divulgação  (Foto: Reprodução/Freepik)

Dores crônicas já atingem quase metade da população brasileira

Pesquisa aponta que está aumentando a população com dores constantes

As dores crônicas se tornaram problemas comuns a boa parte dos brasileiros. De acordo com um estudo realizado em 2021 por pesquisadores ligados à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed) e a várias universidades do país, essas dores, que costumam durar mais de três meses, foram relatadas por 45,5% da população nacional. Em 2017, no entanto, os dados da Sbed apontavam que 39% dos brasileiros possuíam esse problema, o que aponta para uma crescente.

As dores crônicas, além de serem incômodas, podem acarretar em uma série de outras questões de saúde, como o diabetes e a fibromialgia.  Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que 80% da população mundial já teve ou terá dores na coluna.

Muitos casos podem ser decorrentes de doenças crônicas, como o diabetes, e reumáticas, como a fibromialgia, mas não se restringem a elas. "Caiu por terra aquela crença de que só idosos sofrem de dores físicas constantes. A OMS, por exemplo, mostra que 80% da população mundial já teve ou terá dores na coluna", observa o médico ortopedista Gilvan Landim, membro da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas da Dor (Sobramid).

O fato de serem comuns, porém, não deve levar as pessoas a se conformar com essas dores, ressalta Gilvan. "Se o incômodo persistir após três meses, é sinal de que o corpo perdeu o controle do sistema de dor, então, esse incômodo deixa de ser sintoma de alguma doença e passa a configurar o problema em si", afirma o especialista.

Isso tende a afetar tanto a vida pessoal como a profissional de quem sofre do problema. "Por causa da dor, o indivíduo se vê limitado na hora de fazer suas obrigações e menos disposto a participar de atividades de lazer, o que pode dificultar os relacionamentos interpessoais e até provocar isolamento social", acrescenta ele.

Tratamento

A dor é um problema multifatorial, ou seja, passa não só por fatores biológicos mas também psicológicos e sociais. Por tal motivo, é importante buscar um especialista no tema, que irá fazer o diagnóstico e recomendar o tratamento mais adequado a cada situação, seja esse conservador ou minimamente invasivo, como os bloqueios ou infiltrações.

"Há uma gama de possibilidades, e só um especialista saberá lidar com o paciente da melhor maneira possível, conforme o tipo de dor e a consequente reação ao tratamento indicado", esclarece Gilvan.

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