divulgação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Anvisa orienta clínicas e vigilâncias sanitárias sobre efeitos adversos
da vacina contra dengue
Imunizante aprovado pela agência é indicado a
pessoas de 4 a 60 anos e deve ser administrado em duas doses
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta
quarta-feira (19), orientações para clínicas privadas e vigilâncias sanitárias
a respeito da necessidade de notificação de possíveis eventos adversos causados
pela vacina contra dengue, a Qdenga. O imunizante aprovado pela Anvisa é
indicado a pessoas de 4 a 60 anos e deve ser administrado em duas doses.
Em nota enviada aos sistemas público e privado, a Anvisa afirma que
qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação deve ser comunicada ao
órgão. Ela esclarece, no entanto, que a medida é praxe no acompanhamento de
vacinas aprovadas pela agência.
"Embora a vacina tenha segurança comprovada, eventos adversos podem
ocorrer após a administração do imunizante. Reações gastrointestinais, reações
no local de administração, febre, cefaleia e mialgia são algumas das reações
conhecidas para o produto", afirmou.
População também pode realizar notificação
Qualquer pessoa pode fazer a comunicação de um evento adverso. De acordo
com a Anvisa, não é preciso ter certeza da associação entre a ocorrência e a
vacina, de modo que mesmo suspeitas pode ser notificadas.
A agência explica, no entanto, que é importante fornecer um relato
completo, com maior número de dados. "É imprescindível o cuidado na
identificação do produto, informando sempre número do lote", diz a nota.
O relato deve ser enviado por meio do sistema VigiMed. A Anvisa
disponibiliza orientações no site.
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