divulgação (Foto: Betto Jr./Secom)
Em meio a surto, Bruno Reis considera abrir novos gripários e reativar
leitos
Prefeito criticou não adesão da população à vacina da gripe
A alta
nos casos de gripe e a consequente superlotação das Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs), em Salvador, são um reflexo da baixa adesão dos
soteropolitanos à estratégia de vacinação, defende o prefeito Bruno Reis
(DEM). Em um período de 14 dias, a taxa de infectados pela variante
H3N2, do vírus Influenza A, aumentou 1.380%. Nas últimas 24 horas, foram
identificados 31 novos casos. Diante dos dados, o gestor
considera abrir novos gripários e até reativar leitos.
Bruno afirma que, embora a gestão tenha trabalhado para
fortalecer a campanha antigripal, nota-se, com o surto estabelecido, a
necessidade de reforçar a importância da vacinação. Nesta quarta-feira
(15), a prefeitura ampliou os postos que atendem à
estratégia.
"Eu
tenho que ficar correndo atrás das pessoas para que elas se vacinem. Tudo o que
está acontecendo é pela falta de responsabilidade de muitos".
O
prefeito lembra ainda que publicou no Diário Oficial Município, na edição da
última segunda-feira (13), a contratação de 357 servidores que serão
direcionados à Saúde.
"Infelizmente,
nós estamos agora, mais uma vez, tendo que mobilizar estruturas, investir
dinheiro de todos nós em um momento de crise". A quantidade de Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs), na capital, segundo o gestor, é ainda maior que a
demanda estabelecida pelo Ministério da Saúde, de uma UPA para cada 300 mil
habitantes. "Nós temos uma, para cada 286 mil [pessoas]".
Salvador tem o total de 12 UPAs - dez administradas pelo
município e duas pelo governo estadual. A prefeitura prevê a construção de mais
uma, ainda sem data de inauguração, na região de Cajazeiras.