Divulgação (Foto: reprodução)
Mantenedora do Martagão assume gestão de Hospital
da Criança em Maringá (PR)
Unidade de saúde para alta e média complexidade terá 61 leitos, dos
quais 60% serão destinados ao SUS
A Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, conhecida por
gerir o Martagão Gesteira, está expandindo seu alcance e agora assume a gestão
do Hospital da Criança de Maringá, no Paraná. A expansão representa um passo
significativo para a instituição filantrópica, que já é referência na Bahia.
A unidade de saúde, voltada para atendimentos de alta e média
complexidade, começa suas atividades com 61 leitos, dos quais 60% (37 leitos)
serão destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “A Liga tem um histórico
de cuidar da saúde da mãe e da criança. Desde 1923, atua para a promoção da
redução da mortalidade infantil. Este novo passo ampliará ainda mais seu
horizonte, mas sempre fiel ao propósito inicial da instituição filantrópica”,
disse Carlos Melo, superintendente-geral da Liga.
Melo ressaltou a expertise da Liga, que é amplamente reconhecida
na área da pediatria tanto na Bahia quanto em todo o Brasil. Com uma trajetória
centenária, ela é responsável por importantes unidades de saúde, incluindo o
Hospital Estadual da Criança (HEC), o Centro de Referência Estadual para
Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRE-TEA), e o Instituto de Ensino
da Saúde e Gestão (IESG). Essas instituições são um reflexo do compromisso
contínuo da Liga com a qualidade e a excelência no cuidado pediátrico.
Hospital da Criança de Maringá
O Hospital da Criança de Maringá será uma unidade exclusivamente
pediátrica, seguindo o modelo do Martagão Gesteira. Ele contará com um Pronto
Atendimento referenciado, Centro de Especialidades, Centro de Imagem e
laboratório, proporcionando uma gama completa de serviços para atender as
necessidades das crianças na região.
“A nova operação em Maringá funcionará com recursos públicos e
privados como estratégia para enfrentar o subfinanciamento crônico do SUS, mais
grave ainda na área pediátrica”, detalhou Melo, ressaltando que esta abordagem
híbrida visa assegurar a sustentabilidade financeira da unidade e garantir a
continuidade da qualidade dos serviços prestados.