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Cremesp pede que Anvisa proíba venda de produtos a base de fenol para quem não for médico

Atualmente, farmacêuticos, biomédicos e esteticistas têm acesso ao peeling de fenol e o utilizam em seus pacientes

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) entrou com uma ação na Justiça Federal na última sexta-feira (21) solicitando que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíba a venda de produtos químicos à base de fenol para pessoas que não sejam médicos.

Atualmente, farmacêuticos, biomédicos e esteticistas têm acesso ao peeling de fenol e o utilizam em seus pacientes. No entanto, tanto o Cremesp quanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) argumentam que apenas médicos com especialização em dermatologia deveriam realizar esse procedimento estético, considerado invasivo.

Ainda assim, o Cremesp insiste na necessidade de restringir a venda de fenol apenas para médicos, e sugere que, caso a Justiça Federal não concorde, a venda seja limitada a profissionais com formação superior na área da saúde. Além disso, o Cremesp solicitou que a Anvisa esclareça como é feita a comercialização do fenol e se há algum controle para evitar que ele seja vendido a "pessoas sem qualificação".