Divulgação (Foto: reprodução)
Cerca de 750
mi de pessoas no mundo são diagnosticadas com problemas de tireoide
Especialista explica meios de acompanhar glândula que funciona
no processo metabólico do organismo
O Dia Internacional da Tireoide é celebrado, neste sábado (25),
como uma maneira de conscientizar a população sobre a importância de cuidar
dessa glândula. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de
750 milhões de pessoas sofrem com alguma patologia da tireoide em todo o
planeta, sendo que 60% delas não sabem que são afetadas.
A endocrinologista e coordenadora do ambulatório de tireoide do
Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), da Universidade Federal
da Bahia (UFBA), Iane Magalhães, destaca a importância de manter a regulação no
acompanhamento médico e explica os meios de tratar uma possível
patologia.
"O tratamento cirúrgico do câncer de tireoide conta com a
parceria da equipe de cirurgia de cabeça e pescoço e da equipe de
otorrinolaringologia. Após a realização do tratamento cirúrgico, o paciente
permanece em acompanhamento no ambulatório visando prevenção e detecção precoce
de recorrência com objetivo de redução de morbimortalidade", aponta a
especialista.
O hiper ou hipotireoidismo causa impacto na vida das pessoas, se
não forem tratadas adequadamente. No primeiro caso, o metabolismo lento, ganho
de peso, batimento cardíaco lento, déficit de memória, cansaço excessivo,
sonolência, dores musculares e articulares e depressão são alguns dos sintomas
que podem afetar o indivíduo. Já na segunda patologia, insônia, agitação,
irritabilidade, aumento dos batimentos cardíacos, perda de peso, alteração
menstrual e cansaço excessivo são as manifestações.
A coordenadora também informou que os diagnósticos são mais
frequentes na região Sudeste e Nordeste do Brasil. "Embora os nódulos de
tireoide são em sua grande maioria lesões benignas, o câncer de tireoide é o
tumor endócrino mais frequente e em 2023 foi o terceiro câncer em prevalência
no sexo feminino na região Sudeste e Nordeste do país, segundo dados do
Instituto Nacional do Câncer (INCA)", disse a endocrinologista.