
Divulgação (Foto: Tania Rego\\Agencia Brasil)
Vacina contra HPV previne câncer, mas adesão no Brasil segue
abaixo da meta
Imunizante está disponível desde 2014. Primeiro, foi oferecido só
para meninas. Os meninos entraram para o público-alvo em 2017
O SUS oferece a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais
de 90% dos casos de câncer de colo do útero e fator de risco para
desenvolvimento de câncer no ânus, pênis, vulva, vagina e de cabeça e pescoço
(uma região conhecida como orofaringe).
O imunizante está disponível desde 2014, quando foi incluído no
Plano Nacional de Imunizações (PNI). Primeiro, foi oferecido só para meninas.
Os meninos entraram para o público-alvo em 2017.
No entanto, mesmo sendo gratuita e protegendo contra diversos
tipos de câncer, a vacinação ainda não atingiu os índices esperados no país,
principalmente entre os meninos. Segundo especialistas, entre as motivações
estão a desinformação e o preconceito.
Depois da vacina contra a Covid-19, a da HPV está no topo da
lista dos negacionistas e do movimento antivacina, segundo o pediatra e
infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIm).
Eles justificam, por exemplo, que o imunizante pode estimular
uma vida sexual mais precoce