Divulgação (Foto: Reprodução)
Moema volta a dizer que não antecipa eleição
e nome para sucessão ainda está em aberto
Prefeita de Lauro afirma que definição de pré-candidato será em
conjunto com 17 partidos de sua base e nome "se não sair no fim de 2023,
sai no início de 2024"
A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), voltou a
dizer, na manhã desta sexta-feira (29), que não antecipa eleição e não está
"escolhendo ninguém nesse momento" para sua sucessão no município.
"Quem está preocupado em saber quem são os nossos potenciais candidatos é
a oposição, então não temos pressa pra decidir. Nós temos 17 partidos que
compõem a nossa base de sustentação ao governo. Vamos discutir conjuntamente
pra escolher quem vai vencer as eleições", pontuou em entrevista ao
editor-chefe do Portal M!, Osvaldo
Lyra. Segundo a petista, a definição do nome governista "se não sair no
fim de 2023, sai no início de 2024".
Moema foi reeleita, em 2020, com 50,77% dos votos, contra o
então democrata Teobaldo Costa, que teve apenas 34,28%. No entanto, o índice de
abstenção no município foi alto: 23,55%, além de 3,07% votos brancos e 7% votos
nulos. Inclusive, o fundador e presidente do Atakadão Atakarejo parece não ter
desistido de governar o município da Região Metropolitana de Salvador, mas tem
pela frente uma missão difícil: convencer os pré-candidatos da Oposição a se
unirem em torno de sua própria candidatura. Até o momento, o grupo tem, além
dele, Mirela Macedo (União Brasil), Débora Régis (PDT), Mateus Reis (PSDB) e os
vereadores Tenóbio (Podemos), Juca (PSDB) e Nilton Sapucaia (União Brasil). O
ex-governador João Leão (PP) também não descartou a possibilidade de se
candidatar se o grupo não tiver uma "alternativa viável".
Durante a entrevista, Moema não quis comentar os nomes já postos
como pré-candidatos de sua base. Entre os nomes já ventilados estão a vereadora
Naide Brito (PT), atual presidente da Câmara; os secretários municipais Augusto
César (Saúde), do PP, e o petista Ailton Florêncio (Administração); além de Inglid
Leila, coordenadora do seu gabinete.
"Olha, se eu fizer isso e esquecer o nome de alguém, pode
me criar um problema. Eu prefiro dizer que não estou escolhendo ninguém nesse
momento. As pessoas que se colocam como pré-candidatas da base têm liberdade pra
se colocarem. Eu tenho feito pesquisas, acompanho tudo, mas eu não estou me
colocando a favor de ninguém neste momento porque, como disse, somos 17
partidos e eu quero todos juntos comigo de novo no próximo pleito", disse
a prefeita.
Questionada se sua gestão à frente da prefeitura de Lauro de
Freitas seria garantia para conseguir fazer sua sucessão, Moema disse que nunca
antecipa "resultado de eleição". "Porque eu acho que é o
trabalho que faz a gente vencer. Nós temos muito legado na cidade, inclusive,
estamos fazendo duas grandiosas obras que é o esgotamento sanitário na cidade
inteira e a macrodrenagem que ainda não foi concluída e já acabou com os
alagamentos em Lauro de Freitas. Quando chovia muito, o rio [Joanes]
transbordava e inundava as duas pistas [de Ipitanga]. Hoje, pode chover e não
alaga mais".
Além da insegurança que assola não só Lauro de Freitas, mas como
toda a Bahia, a prefeita afirma que vem trabalhando para minimizar dois
principais calcanhares de aquiles no município, como buracos e alagamentos.
"É um grande problema. Eu renunciei ao meu mandato de deputada federal pra
voltar pra resolver o problema dos alagamentos de Lauro de Freitas e também
esgotamento sanitário que é uma obra que as pessoas não gostam, porque é por
debaixo do asftalto que tem que quebrar e nem sempre fecham como deveriam. Tem
buraco na cidade? Tem, porque estamos fazendo obras com grandes máquinas
pesadas circulando no município e muita chuva, mas tudo está sendo
resolvido", completou.