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ACM Neto diz
que falta a Jerônimo humildade para reconhecer o problema da violência
Ex-prefeito de Salvador afirma ainda que A forma como o PT
conduz a segurança pública da Bahia está falida
Mais uma ex, o ex-prefeito de Salvador e presidente da Fundação
Índigo, ACM Neto (União Brasil), faz críticas a atuação do governador Jerônimo
Rodrigues na segurança do Estado. Para ele, o petista tem usado de "má
fé" com os policiais baianos e que os governos petistas deixaram a polícia
de lado.
Ele afirmou ainda, durante o podcast do Blog do Valente, de
Santo Antônio de Jesus, que falta ao governador humildade para reconhecer o
problema da violência e mudar a situação.
"A primeira coisa que ele precisava fazer era ter a
humildade para reconhecer o problema, e não questionar a realidade, não
contestar os números. Pessoas estão ali morrendo todos os dias. Então a
primeira coisa que o governador precisava fazer era ter humildade para
reconhecer o problema e para reconhecer que é preciso mudar, porque as coisas
estão piorando ao longo de 17 anos, que é o tempo que o PT governa o estado da
Bahia. Então, essa política de segurança pública faliu. A forma como o PT
conduz a segurança pública da Bahia está falida", salientou.
Segundo Neto, Jerônimo tenta se aproveitar dos policias, quando,
na verdade, os governos petistas devalorizaram e enfraqueceram a atuação dos
profissionais da segurança. "E está aí o governador usando de má fé, se
dizendo agora defensor da polícia, se aproveita dos policiais. Eles largaram a
polícia de lado, desvalorizaram a polícia. A Bahia tem uma das polícias pior
remuneradas do país. O policial carece de apoio psicológico, de condições de
trabalho. O policial carece de tecnologia para combater o crime. Ninguém aqui está
atacando a polícia. Mas onde é que está o problema? Está na polícia ou na falta
de governador, que inclusive não dá condição à polícia trabalhar? Para mim está
no governador, que tem que dar condição para a polícia trabalhar",
acrescentou.
Ele disse ainda que é necessário controlar os presídios.
"Está lá dentro preso com celular dando ordem e comandando do presídio.
Então, o presídio virou espaço para o cara cometer mais crimes. Então tem que
intervir, tem que jogar duro nos presídios, proibir assim vigorosamente acesso
de celular, separar as facções criminosas, aumentar o número de presídios e
botar cada uma num canto. Só enfrentando com uma mentalidade diferente é que a
gente vai mudar a realidade da segurança pública. Não é negando, como o
governador nega", criticou.