divulgação (Foto: Alan Santos/PR)
Novos nomes devem surgir em investigação que apura caso das joias de
Michelle Bolsonaro
Segundo coluna do UOL, ex-presidente e aliados pressionam outros
envolvidos no episódio
A investigação sobre o caso das joias de R$ 16 milhões
apreendidas pela Receita Federal deve ouvir mais pessoas envolvidas nos
próximos dias. Segundo uma apuração da jornalista Juliana Dal Piva no UOL,
o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados começaram a pressionar
outros responsáveis no episódio.
Segundo a coluna, entre os ainda omissos no caso está Célio
Faria Junior, que era chefe de gabinete de Bolsonaro. Além do ex-presidente,
ele tem uma relação próxima com o ministro Bento Albuquerque, que trouxe os
diamantes da Arábia Saudita ao Brasil em outubro de 2021 -- um presente para a
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, segundo ele.
No mesmo período do escândalo, Faria e sua mulher, a economista
Vanessa Lima, tiveram um salto patrimonial e financeiro. Além dos
cargos na Presidência, o casal também conseguiu obter três postos como
conselheiros em empresas públicas. A renda mensal dos dois juntos passou a R$
76 mil brutos.
Procurado pelo coluna, Faria disse que não participou de uma
tratativa do tema e que o problema não chegou a ele na época do governo.