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Lídice diz que
não se surpreendeu com ataque de Roberto Jefferson: 'Já vinha dando razões'
Colega de Congresso de Roberto Jefferson na
legislatura responsável pela Assembleia Constituinte de 1987, a deputada
federal Lídice da Mata (PSB) disse não ter se surpreendido com as atitudes do
ex-parlamentar, que atacou com tiros uma equipe da Polícia Federal, na tarde
deste domingo (23). Os agentes cumpriam um mandado de prisão expedido pelo
Superior Tribunal Federal (STF) (veja aqui).
"Não [fiquei] surpreendida com a
capacidade dele de fazer mal. Ele já vinha dando, há algum tempo, razões para
que nós achássemos que ele é um descontrolado", pontuou a baiana. Para
Lídice, a conduta de Jefferson é agressiva e apresenta aspectos que condizem
com uma formação "fascistóide".
O ex-presidente nacional do Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB) cumpria prisão domiciliar em sua casa na cidade de
Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio, por envolvimento na propagação
de notícias falsas.
Segundo a parlamentar do PSB, membra da
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, um avanço
concreto da atuação do órgão colegiado poderia minimizar as atitudes de
Jefferson, dada a possibilidade de uma legislação mais combativa.
"Eu acho que [o problema] seria
minimizado. Evitar é muito difícil, porque não existe uma bala de prata pra
acabar com as fake news", opinou Lídice, revelando que a discussão em
torno da CPMI enfrenta uma dificuldade no Legislativo.
Na visão dela, todo o esforço que está sendo
feito para o combate de crimes de caráter desinformativo estão sendo tocados
por iniciativa da Suprema Corte, que "durante esse período aproveitou tudo
e o que tinha sido debatido na durante a CPMI". O trabalho está focando em
novas experiências de investigação e diálogo com as plataformas, avaliou a
deputada.