divulgação (Foto: Reprodução / Agência Brasil)
Cerca de 70
parlamentares trocaram de partido durante janela partidária
Durante
os 30 dias do período de janela partidária cerca de 70 deputados federais
trocaram de sigla. Desde 2018, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), a troca de sigla só pode ser feita pelo parlamentar no término do
mandato vigente.
De acordo com levantamento feito pela Agência Brasil, na última
sexta-feira (1º), a nova composição das bancadas colocou o PL como o partido
com o maior número de deputados na Câmara totalizando 73. Ainda de acordo com o
levantamento, grande parte dos novos deputados do PL vieram do União Brasil,
partido criado com a fusão do PSL e DEM.
Já o Paritdo dos Trabalhadores (PT), que antes da janela já
havia disputado a posição de maior bancada com o PSL (atual União Brasil),
terminou a janela com 56 deputados, ante os 54 no início da legislatura. Antes
da janela partidária, o União Brasil contava com 81 deputados, mas agora está
com 47. Outros partidos que cresceram foram o PP, que passou de 38 para 50
deputados, e o Republicanos, que foi de 30 para 45 parlamentares.
Ainda de acordo com o que divulgou a Agência Brasil, o PROS e o
Avante ganharam um deputado cada, ficando atualmente com nove e oito
parlamentares, respectivamente. As bancadas da Rede, com um parlamentar, e do
Novo, com oito, não tiveram alteração no número de integrantes.
Entre as principais bancadas, o PSD saiu de 35 deputados para
43, e o MDB de 34 para 35. O PSB encolheu - a bancada que era de 32 deputados
passou para 25; mesma situação do PSDB, que saiu de 29 para 27 parlamentares na
Câmara e do PDT, que passou de 28 para 20 deputados.
Também perderam parlamentares o PSOL, atualmente com nove
deputados, um a menos do que no início da legislatura; PV, que passou de quatro
para três deputados; o PCdoB, que ficou com sete deputados, contra os nove do
início da legislatura.
Já o Solidariedade viu sua bancada diminuir. O partido passou de
13 para 11 deputados; o PTB, que caiu de 10 para seis deputados; e o Cidadania,
que perdeu um deputado e está com sete parlamentares agora.