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Deputado tenta
tirar poder do TSE sobre teto de gastos para campanhas, aponta coluna
O deputado Hugo Motta (PB), ex-líder do Republicanos na
Câmara, quer tirar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o poder para decidir
sobre o teto de gastos em campanhas eleitorais.
Segundo
publicação do Metrópoles,
na última segunda-feira (15), o parlamentar apresentou um projeto de lei que
trata de um trecho do projeto do novo Código Eleitoral que já foi aprovado na
Câmara, mas que está parado no Senado.
No PL, o deputado propõe que, caso o Congresso não se manifeste
sobre um limite para gastos em campanhas eleitorais, o valor será definido como
base no pleito anterior, corrido pela inflação do período.
“Nossa proposta é: não sendo editada a lei para a respectiva
eleição, valerá o definido pelo pleito imediatamente anterior, corrigido pela
inflação do período”, explica o deputado no projeto.
Se aprovado, o projeto impedirá a situação que ocorrerá no
pleito de 2022. Como o Legislativo não cumpriu sua obrigação de votar lei para
definir o teto dos gastos eleitorais, o TSE decidiu que caberá à Corte dispor
sobre o limite.
Em
2018, candidatos a presidente tinham teto de R$ 70 milhões no 1º turno das
eleições, com acréscimo de R$ 35 milhões em caso de 2º turno. Deputados
federais tinham limite de R$ 2,5 milhões.
Pela correção deste valor pelo IPCA até dezembro do ano passado,
índice explicitado por Motta em seu texto, o valor para deputados federais
seria um pouco superior a R$ 3 milhões.