divulgação (Foto: Victor Pinto)
Rodrigo
Hita aponta motivos pelos quais PSB ainda não declarou apoio a Otto Alencar
"Eu acho que tem
vários jogos de disputas partidárias nesse caminho de posições de chapa
proporcional”, disse Hita
Diferente
do otimismo que o deputado Angelo
Almeida demonstrou, com relação a um possível apoio ao senador Otto Alencar
(PSD) na chapa da base governista, para as eleições deste ano,
Rodrigo Hita, primeiro-secretário do PSB e presidente da Fundação Luís Eduardo
Magalhães, não arrisca opinar e aponta diversos pontos que ainda precisam ser
negociados no que ele chamou de “jogo político”.
“Eu
acho que tem vários jogos de disputas partidárias nesse caminho de posições de
chapa proporcional. Tem uma tese muito interessante, que é real: Wagner sempre
foi muito amplo e Rui também foi um cara que sempre se preocupou um pouco mais
com a chapa majoritária e, com isso, o jogo era muito equilibrado na chapa
proporcional, não pesava uma mão, entendeu? Otto e Leão, por exemplo, são dois
grandes líderes, mas são dois grandes líderes de partido. Eu brinco que
são líderes de bancada”, exemplificou Hita.
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Neto'
A
análise sobre como devem agir Leão e Otto é o que estaria pesando na decisão do
PSB e de outros partidos: “então, qual é o acordo? Que se Leão sentar na
cadeira ele vai buscar construir uma chapa? E o que pode prejudicar o PSB, PC
do B, o PT ...? Otto com a perspectiva de ser o governador, atrair mais gente
para sua chapa, o que isso pode prejudicar o PSB, PC do B, o PT...? Já é
natural uma campanha que é com Neto do outro lado e não com Zé Ronaldo, o
crescimento da chapa proporcional, então onde perdem esses deputados? Então
isso é um jogo de política, de matemática, e que a gente vai pressionando”
detalhou o presidente, antes de afirmar que o “grupo estará unido e tem tudo
para fazer uma campanha competitiva”.