divulgação (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Moro, Doria e Tebet divulgam nota em que cobram Bolsonaro por posicionamento
pró-Ucrânia
Candidatos da chamada terceira via
divulgaram texto conjunto
Os pré-candidatos à Presidência da República Sergio Moro, Simone
Tebet, João Doria e Luiz Felipe d'Avila, que compõem a chamada terceira via,
divulgaram um manifesto nesta terça-feira (1º) em que condenam a invasão da
Ucrânia pela Rússia e cobram que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicione
pela soberania ucraniana.
"Nós, pré-candidatos à Presidência da República, tornamos
público o nosso repúdio à invasão da Ucrânia e oferecemos a nossa solidariedade
ao povo ucraniano. Pedimos à Rússia que retome o caminho da diplomacia para a
restauração da paz", diz o texto.
O manifesto diz ainda: "Pedimos ao governo brasileiro que
se posicione e que se una às nações que defendem a soberania da Ucrânia e a
solução pacífica do conflito".
Bolsonaro, que defende "neutralidade" do Brasil diante
da invasão da Rússia à Ucrânia, é simpático a Vladimir Putin, com quem se
reuniu em Moscou no dia 16 de fevereiro, uma semana antes do início da guerra.
Confira
íntegra do texto
"A defesa da paz,
da soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional sempre pautaram
a política externa brasileira. Quando esses princípios cardinais são violados,
não há espaço para neutralidade. É preciso defendê-los de maneira inequívoca
por meio de nossas escolhas e ações.
O ataque militar à
Ucrânia, país soberano, pela Rússia é uma tentativa condenável de mudar status
quo da Europa por meio da força, estimula a retomada de uma corrida
armamentista e coloca em risco a soberania de países que lutaram contra as
tiranias por liberdade e inserção na comunidade das nações.
Portanto, nós,
pré-candidatos à Presidência da República, tornamos público o nosso repúdio à
invasão da Ucrânia e oferecemos a nossa solidariedade ao povo ucraniano.
Pedimos à Rússia que
retome o caminho da diplomacia para a restauração da paz.
Pedimos ao governo
brasileiro que se posicione e que se una às nações que defendem a soberania da
Ucrânia e a solução pacífica do conflito".