
divulgação (Foto: Divulgação/CMS/Valdemiro Lopes)
Vereadora
cobra tratamento de doença que atinge animais e humanos; moradores já relataram
alguns casos em SSA
Esporotricose volta a ser
assunto em Salvador e vereador cobra tratamento da doença
A
vereadora Marcelle Moraes (DEM), em discurso na tribuna do plenário na sessão
ordinária, na Câmara Municipal de Salvador, criticou a atuação da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS) em relação ao tratamento da esporotricose, doença que
atinge felinos e também humanos por um fungo específico entra no organismo, por
meio de uma ferida na pele. Segundo Marcelle, a SMS não está fornecendo
assistência necessária para os moradores de Salvador.
Vale lembrar que, no início do mês de fevereiro, alguns
moradores do bairro Novo Horizonte relataram ao BNews um surto de esporotricose na região. A Prefeitura, por
sua vez, negou a existência de surto, pois afirmou que apenas 12 casos da
doença foram registrados.
A parlamentar, no entanto, contou que muitos animais de Salvador
estão sendo afetados pela doença e, por consequência, os protetores também.
“O
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) precisa combater esta grave doença. E os
cuidadores de animais estão sendo afetados”, afirmou. “É atribuição da
Secretaria Municipal de Saúde a distribuição do medicamento introconazol, que
combate a esporotricose”, frisou.
Segundo a vereadora, a distribuição do medicamento ocorre de
forma “seletiva” e “com burocracia”. Ela ainda disse que algumas pessoas que
residem em domicílios já tiveram, com muita dificuldade, acesso ao medicamento,
contudo, não existiu um planejamento para medicar os “animais de rua”.
“Os animais morrem devido a esta doença, que também mutila seus
protetores”, pontuou Marcelle. “Solicitei à Secretaria de Saúde este
medicamento para a Colônia dos Gatos de Piatã, que estão morrendo. São mais de
trezentos gatos com esta doenças”, afirmou a vereadora.