divulgação (Foto: Arquivo / Vagner Souza / BNews )
Jaques
Wagner e o PSB não vão avalizar permanência de Nestor Duarte na SEAP
Um dos mais longevos
secretários de Rui Costa, Nestor Duarte é filiado ao PSB e aliado de Marcelo
Nilo
O
relógio para as futuras exonerações dos indicados de Marcelo Nilo (PSB) no
governo Rui Costa (PT) estão com ponteiros avançados. A cada dia que passa a
vaga da secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização começa ser
especulada no jogo de rearranjo das siglas que devem desembarcar na base do
senador Jaques Wagner (PT). Pelo apurado, o PSB, partido cujo Nilo ainda é filiado, não moverá uma palha que
garanta a permanência de Nestor Duarte (PSB) na função.
O único, de fato, que o sustentaria é o próprio Rui Costa no
bojo das indicações pessoais do secretariado, mas o fato desagradaria e muito o
senador petista. Wagner estaria insatisfeito da forma como seu futuro ex-aliado
tem o atacado nas entrevistas e em conversa nos bastidores.
O BNews já
havia noticiado que o ainda secretário deve pedir exoneração antes da oficialização da
saída do deputado federal do governo, mas não o acompanharia em eventual migração ao
grupo do ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ACM Neto (DEM). Caso não faço
o gesto, corre o risco de pagar para ver seu nome publicado sumariamente em uma
edição do Diário Oficial.
“A política é feita de simbolismo. A saída de Nestor deve ocorrer
para ser um ponto de corte da relação. Ele é persona de Nilo no primeiro
escalão de Rui. Não tem motivo para sustentá-lo, vai parecer que Nilo saiu e
deixou todo mundo dele intacto. Tem que colher seus ônus também”, disse uma
fonte palaciana no domingo (6) em conversa com BNews.
Não é recente o olho gordo de deputados e aliados nos cargos do coordenador baiano
da Bancada da Bahia na Câmara Federal em Brasília. Para muitos o corte
da relação já está sacramentado e a relação das funções para um nova divisão é
alvo de pressão interna na secretaria das Relações Institucionais para uma
redistribuição.