Divulgação (Foto: reprodução)
Comissão
da Câmara rejeita pedido da defesa de Brazão e mantém entendimento pela perda
de mandato
Deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) é acusado de ser um
dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
da Câmara rejeitou os recursos apresentados pela defesa do deputado Chiquinho
Brazão e manteve o texto pede a sua cassação por envolvimento no
assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
A recomendação de cassação foi
feita pelo Conselho de Ética em agosto e será encaminhada ao plenário da Casa,
a quem cabe a palavra final sobre a punição ao deputado. Brazão está preso
desde 24 de março por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
Alexandre de Moraes.
O deputado federal Ricardo
Ayres e relator do recurso apresentou parecer contra o recurso da defesa, e foi
seguido pela maioria dos membros da CCJ, que rejeitaram o documento. Foram 57
votos favoráveis a rejeitar o recurso e apenas dois contrários: Dani Cunha
(União-RJ) e Waldemar Oliveira (Avante-PE).
O
plenário da Câmara dos Deputados deve decidir sobre cassar seu mandato apenas
depois do primeiro turno das eleições municipais, marcado para 6 de outubro.
Para o parlamentar perder o mandato, são necessários os votos de pelo menos 257
dos 513 deputados em plenário.