
Divulgação (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Alckmin critica decisão da Câmara de deixar armas e munições
fora da reforma tributária
Vice-presidente avaliou como "ruim" votação que
rejeitou a inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo. Alckmin disse
concordar com a inclusão de carnes na cesta básica
O vice-presidente Geraldo Alckmin criticou, nesta sexta-feira
(12), a decisão da Câmara dos Deputados de deixar armas de fogo e munições fora
dos itens que serão sobretaxados pela reforma tributária. Alckmin deu a
declaração ao ser questionado, durante evento do Sebrae em Brasília,
sobre a inclusão da carne na cesta básica com alíquota zero dos novos
tributos.
Durante votação da
regulamentação da reforma tributária na última quarta-feira (10), os deputados rejeitaram
um destaque que incluía armas e munições na lista dos produtos que serão
tributados com o imposto seletivo. Ao não estar no rol dos produtos taxados por
meio do imposto do pecado, as armas e munições serão taxados com a alíquota
geral dos futuros impostos sobre o consumo – estimada em 26,5% pela equipe
econômica.
Por outro lado, Alckmin
disse concordar com a decisão dos deputados que incluiu carnes na cesta básica,
lista de produtos que serão isentos de tributação. "Eu sempre entendo
que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de
Renda. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de
natureza tributária. Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é
você tirar do seletivo arma", afirmou o vice-presidente, que também é
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.