O petista Arnando Lessa tem 71 anos e iniciou sua carreira
política no PMDB, sigla pela qual eleito vereador em 1983 e reeleito em 1988.
Depois, conquistou o terceiro mandato pelo PSDB, mas renunciou em 1994 após
vencer a corrida por uma vaga de deputado estadual. Em 2003, foi secretário de
Serviços Públicos da gestão de João Henrique, cargo que rendeu a Arnando Lessa
uma série de polêmicas e problemas na Justiça. Em especial, o projeto de
requalificação da orla, que anos depois provocou a derrubada das barracas de
praia da cidade por ordem judicial. Em fevereiro de 2023, ele retornou à Câmara
como primeiro suplente do PT, herdando a vaga da vereadora Maria Marighela.
Já Antônio Carolino, mais conhecido como Toinho Carolino,
iniciou a carreira política como pupilo do deputado Bacelar. O apoio de Bacelar
e o trabalho como líder comunitário da Boca do Rio, bairro onde nasceu e ainda
mora, foram fundamentais para que Carolino se elegesse vereador em 2012 pelo
extinto PTN e depois se reelegesse em 2016. Quatro anos depois, ele tentou a
segunda reeleição, mas terminou a disputa como primeiro suplente do
Podemos, partido criado a partir da extinção do PTN. Com a vitória do então
vereador Emerson Penalva na disputa para deputado estadual em 2022, Carolino
retornou à Câmara. Hoje, o vereador não faz mais parte do grupo político
liderado por Bacelar, que chegou a chamá-lo publicamente de 'ingrato'.
Nas duas primeiras edições, participaram os vereadores Anderson
Ninho (PDT), Átila do
Congo (PMB), André
Fraga (PV) e Alexandre
Aleluia (PL).