Divulgação (Foto: Valdemiro Lopes/CMS)
Muniz defende oferta gratuita de alternativas às sacolas
plásticas
Muniz ressalta que a opção dada no texto deve ser interpretada
pelo empresariado sempre em favor do consumidor e não repassando os custos
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz
(PSDB), defendeu que estabelecimentos comerciais devem fornecer, gratuitamente,
alternativas às sacolas plásticas. O vereador é autor do projeto de lei que
proíbe o uso das sacolas plásticas na capital baiana e trata como “gananciosa”
a cobrança por sacolas alternativas.
Muniz ressalta que a opção dada no texto deve ser interpretada
pelo empresariado sempre em favor do consumidor e não repassando os custos.
Segundo o vereador, a lei dá indicativos de como evitar que o consumidor
“herde” as despesas com os itens.
"Os estabelecimentos comerciais podem optar por fornecer
gratuitamente aos clientes alternativas para o plástico, como sacolas de papel,
podendo cobrar pelas embalagens permitidas por esta lei, até o valor máximo de
seu custo", prevê a legislação.
A nova lei proíbe o uso de sacolas plásticas em estabelecimentos
comerciais da capital, conforme especificações definidas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas embalagens devem ser substituídas
por outras de material ecológico e biodegradável. A Lei Municipal n.º
9.699/2023 visa a redução de danos ao meio ambiente. Uma sacola biodegradável
se decompõe em 18 semanas, enquanto uma plástica comum pode chegar a até 300
anos.