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João Roma
faz críticas ao PT e afirma que partido não entrega o que promete
O líder do PL na Bahia reafirmou a sua intenção de ser candidato
a governador em 2026
O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João
Roma, criticou a gestão petista no estado e salientou que o PT não consegue
entregar o que promete ao longo de sucessivos governos desde 2007.
"O PT tem sido mestre em uma excelente propaganda para
iludir o nosso povo, mas ele não entrega, o PT não tem pós-venda, o PT não
consegue saciar os interesses do povo baiano que almeja não ficar para trás em
relação aos outros estados. Isso mexe com a nossa autoestima", declarou
Roma, nesta segunda-feira (6), em entrevista à Brado Rádio.
O líder do PL na Bahia, que reafirmou a sua intenção de ser
candidato a governador em 2026, ressaltou que a atual gestão estadual não
consegue realizar o mínimo.
"O que seria o mínimo? Identificar as potencialidades do
nosso estado, com um povo maravilhoso, um estado gigantesco, que tem área
mineral, área agrícola, área industrial, grandes vocações e essas vocações não
estão sendo sequer observadas ou estimuladas; às vezes é uma pequena via, às
vezes a construção de uma ponte: não estou nem me referindo à
Salvador-Itaparica. Dar segurança jurídica, dar serviços básicos à
população", explicou o dirigente partidário, que destacou a intenção de
estruturar o partido na Bahia e formar boas chapas para deputados estaduais e
federais.
Ao falar do apoio
à reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil),
e da retirada da pré-candidatura dele ao Thomé de Souza, Roma ressaltou
que "para ser candidato, precisa ter um propósito". "Como
foi há dois anos que o presidente Bolsonaro solicitou, pois ele precisava de um
palanque aqui no estado da Bahia e estava sendo negado esse palanque",
disse.
João
Roma pontuou que os membros do PL entram na
pré-campanha do atual prefeito da capital para valer. "Estarei à
disposição para cumprir agenda. Talvez o que distinga do PL de outros partidos
é que sabemos tomar posição. Há às vezes até um certo hábito na política
brasileira de um certo isentonismo, de pessoas que queiram tangenciar
determinados episódios e tem coisas que são muito claras, que são muito simples
e que não dá para estar falando por extenso assunto que é para marcar X",
afirmou.
O presidente do PL na Bahia reiterou o que está em jogo: impedir
que o PT conquiste as maiores cidades da Bahia e, assim, consiga sufocar a
oposição no Estado. Roma também disse que seria natural o PL participar da
gestão de Bruno Reis. "Acho muito natural que ocorram convites e se ocupem
espaços, pois política se faz com gestos e construindo isso. O que não ocorreu,
e isso eu fico muito tranquilo em colocar, foi barganha, faca no pescoço, toma
lá, dá cá, que é geralmente o que norteia muitos entendimentos políticos. E não
foi o nosso caso. Fico feliz com todos os integrantes do partido por agirem
assim", salientou Roma.