Divulgação (Foto: Betto Jr./ Secom PMS)
Bruno diz
que apesar dos pedidos, Jerônimo nunca sentou para tratar sobre as demandas de
Salvador
Ao Portal M!, prefeito afirmou que sempre cumpriu as
formalidades para que o dialógo entre ele e o governador acontecesse
Durante reunião da Executiva Estadual do PL Bahia, evento que
formalizou apoio da legenda a reeleição de Bruno Reis (UB) à prefeitura, na
manhã desta terça-feira (30), o prefeito de Salvador se queixou sobre a falta
de diálogo com Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo ele, apesar de ter cumprido
todas as formalidades, nunca conseguiu conversar com o governador da Bahia,
sobre as demandas da capital baiana.
"Mesmo cumprindo os rituais e as formalidades da política,
eu solicitei um encontro depois de um período natural que o governador sentou
na cadeira. Ele teve tempo de se aprofundar de conhecer mais os problemas da
Bahia, de Salvador e a máquina pública, eu solicitei uma audiência, mas esse
encontro não ocorreu. O que eu posso assegurar é que, se mudou a vida de alguma
forma em Salvador, mudou para melhor. Porque, nesses últimos dois anos foi
quando efetivamente, minha gestão deslanchou. Até porque eu passei quase dois
anos travado por conta da pandemia, tendo que salvar vidas e evitar
mortes", disparou o prefeito ao Portal M!.
O gestor municipal afirmou que não ignorou as demandas
problemáticas que ocorrem na capital, e ainda declarou estar disposto para
conversar com Jerônimo e tratar sobre problemas comuns.
"As nossas equipes conversam, e nós temos problemas em
comum que estão sendo enfrentados. Isso não comprometeu em nada e em nenhuma
área. Na hora que ele entender que precisa, que é conveniente sentar e
dialogar, eu estou inteiramente à disposição para cumprir o meu papel como
prefeito. Vamos tratar de problemas comuns que nós temos, a exemplo de
desastres que são de responsabilidade da Embasa e do transporte público, que se
meu problema é real. O problema também que é grave dele [Jerônimo], é a
situação do metrô, de ter que pagar quase um bilhão de reais por ano entre
passageiros não transportados, contra a prestação da obra", concluiu o
prefeito.
Confira entrevista completa: