Divulgação (Foto: Reprodução/Valter Pontes)
Bruno Reis diz que afastamento de Bivar da
presidência do União Brasil foi "um desfecho justo"
O chefe do Executivo de Salvador também classificou como
acertada a fusão dos partidos, Democratas e PSL
O prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União Brasil), afirmou
que o afastamento do deputado federal, Luciano Bivar (PE), da presidência do
União Brasil, foi legítimo "diante dos fatos já conhecidos". O
ex-dirigente é acusado de cometer ofensas e ameaças contra correligionários.
"Os votos
foram colhidos e, de forma soberana, praticamente a maioria do partido optou
pelo afastamento. Os quatro governadores, os sete senadores, quase os cinquenta
e nove deputados federais, os prefeitos capitais, os prefeitos do Brasil estão
apoiando o novo presidente Antônio Rueda. Portanto, uma decisão pacificada
internamente, tem os ritos jurídicos, tem que ser cumpridos das formalidades
que foram cumpridos dentro da legalidade para que, ao final, possa ter, o
desfecho, que a gente considera que é o desfecho justo", pontuou.
Bruno Reis participou da reunião partidária em Brasília, na
última quarta-feira (20), para analisar a representação que resultou no
afastamento preliminar de Bivar. O relatório da destituição de Bivar, apresentado
pela senadora Professora Dorinha (União-TO), foi aprovado por 11 dos 17
integrantes da comissão. Cinco integrantes votaram contra a saída do deputado
do cargo e um se absteve.
O partido também argumentou, como motivo para a destituição, que
Bivar já foi acusado de praticar violência contra mulher e validou cartas de
desfiliação de seis deputados do União do Rio de Janeiro sem submeter a decisão
ao conjunto do partido.
Fusão
O chefe do Executivo de Salvador também classificou como
acertada a fusão dos partidos, Democratas e PSL, tendo como base os números da
eleição passada.
"Hoje nós temos quatro governadores no nosso partido. Temos
uma bancada de 59 deputados federais ficando atrás somente da bancada dos dois
candidatos a presidente, a bancada do PT e do PL. Então é o maior partido do
Brasil e que não teve um dos seus quadros como candidato a presidente. Isso
confirma a decisão acertada", disse.