Divulgação (Foto: reprodução)
PDT quer dobrar número de prefeitos e ampliar
bancadas de vereadores na Bahia
Para as eleições municipais em Salvador, Félix Mendonça Jr.
ressaltou que existe o desejo de eleger, no mínimo, quatro vereadores
O deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) revelou nesta
quinta-feira (29), o desejo da sigla em dobrar o número de prefeitos e
vereadores na Bahia. Ao Portal M!, o deputado
chamou atenção para as virtudes da sigla, e enfatizou ser um partido
"simpático" e que "não se mete em coisas erradas".
Atualmente, a sigla conta com dez prefeitos na Bahia.
"A gente quer mais do que dobrar. Os partidos ligados ao
governo tem tido candidatos mais competitivos. Até porque o governo tem puxado
e oferecido muitas coisas que nós não temos de oferecer. Muitas obras, mas nós
temos de oferecer um partido simpático. Um partido que não se mete em coisas
erradas. Um partido que é a favor da educação e do trabalho. Um partido que tem
história passada e pretende ter história futura que nunca decepcione o seu
eleitor. Então, quem vota no PDT vota sabendo em que tipo de voto está
escolhendo e que tipo de pessoa ele quer para o Brasil e para o seu
município", afirmou.
Para as eleições municipais em Salvador, Félix ressaltou que
existe o desejo de eleger, no mínimo, quatro vereadores. Ele também revelou que
existem conversas com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) para, em caso de
reeleição, ter até dois nomes alçados ao cargo de secretários, abrindo espaço
para mais dois nomes do partido.
"Estamos conversando com o prefeito, inclusive, para que
alguns vereadores eleitos, até dois vereadores, possam ser, em caso da vitória,
que é provável, de Bruno, possam ser alçados a secretários. Então, se a gente
eleger quatro, dois forem para secretários, você está puxando os outros dois,
então seis ficam com o mandato. Tornam o partido mais interessante, talvez o
partido mais atraente de todos. Por isso que tem muita gente querendo vir para
o PDT", contou.
Apesar dessa intenção de alguns em ir ao PDT, Félix enfatizou
que a sigla tem "filtrado" nomes, em prol daqueles que possuem
"identidade" com o partido. "Não adianta só fazer conta e vir
para o partido. Você tem que ter uma história, uma identidade com o partido.
Tem gente que quer vir para o PDT e depois abandona o partido, vota tudo
diferente, vota contra o trabalhador, vota contra a educação, então não pode
ser candidato novamente pelo partido. A gente está de portas abertas para todos
aqueles que queiram defender uma educação de qualidade no seu município, no
Brasil, que queiram defender o trabalhador, aqueles que querem combater as
taxas de juros no Brasil inteiro".
Por fim, o deputado também ressaltou o desejo de ver pessoas com
"espírito cívico" no partido, e ressaltou que a sigla não entra
"em leilão" de fundo partidário. "'Quanto é que o partido vai me
dar de fundo partidário?' Calma. 'Não, porque o partido tal me deu tanto,
partido tal me deu tanto'. O PDT não entra nesse leilão. Eu digo, pessoalmente,
que a gente não vai ter nem muito mais, nem muito menos do que qualquer partido
normal. Porque tem partido que tem um fundo partidário muito maior do que o
nosso, mas por outro lado tem muito mais candidatos para oferecer. A gente
analisa os candidatos que nós queremos e se a pessoa chega aqui e diz querer
ser candidato: 'Não tenho experiência política ou tenho experiência política,
mas eu quero fazer minha cidade melhor, eu me formei nela, quero retribuir',
como tem caso aqui num partido, isso aí a gente vai ter com certeza".