Divulgação (Foto: Arquivo / Agência Brasil)
Bolsonaro vem à Bahia para promover
pré-candidaturas do PL a prefeito
Ex-presidente Jair Bolsonaro cumprirá agenda no estado no mês de
março
O presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou, em entrevista
à Rádio CBN de Salvador, que a vinda do ex-presidente
Jair Bolsonaro à Bahia terá como ponto principal
promover as pré-candidaturas do partido em cidades importantes como Feira de
Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Ilhéus, Lauro de Freitas e Luís Eduardo
Magalhães.
"O presidente Jair Bolsonaro estará na Bahia em março para
reforçar as nossas pré-candidaturas nas cidades em que já temos nomes
definidos", disse Roma que, dentre outros nomes, citou as pré-candidaturas
a prefeito do deputado federal Capitão Alden em Feira de Santana e do deputado
estadual Leandro de Jesus em Lauro de Freitas.
O PL também já tem nomes definidos em Vitória da Conquista
(Washington Rodrigues), em Teixeira de Freiras (Coronel França), em Itabuna
(Chico França), em Ilhéus (Coronel Resende), em Porto Seguro (Jânio Natal) e em
Luís Eduardo Magalhães (Antônio Tadeu).
A respeito de Salvador, Roma disse que o martelo será batido
após o Carnaval e destacou que a tendência é de apoiar a reeleição do prefeito
Bruno Reis (União Brasil). "Logo após o Carnaval, vamos bater o martelo
quanto a Salvador. O que o PL precisa é ampliar sua capilaridade e aumentar a
quantidade de porta-vozes das bandeiras do partido", disse o dirigente do
PL.
Na entrevista, João Roma também comentou sobre atos que
supostamente defenderam a democracia na segunda-feira (8), em resposta aos atos
de vandalismo cometidos há um ano. "Sob o pretexto de defesa de
democracia, estão chamando ato de vandalismo de tentativa de golpe, sem
respeito às regras jurídicas que servem para defender a própria
democracia", comentou o ex-ministro da Cidadania.
Roma lamentou que o julgamento dos atos de vandalismo
tornaram-se pretexto para suprimir direitos individuais. "A forma de manipulação
dos fatos, aí sim eu vejo uma grande ferida ao sistema judiciário brasileiro e
à democracia", destacou o ex-deputado federal.
Ele cita que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro deixa a
população perplexa: "Ministros do TSE condenaram Bolsonaro por algo que a
população ainda não entende. Simplesmente tira-se o direito de Bolsonaro
basicamente por uma reunião com embaixadores, o que causa indignação entre seus
apoiadores e confusão mental na população em geral", disse Roma, ao
comparar os processos de impeachment de Dilma Rousseff, que manteve os direitos
políticos, e de Lula, que teve a condenação confirmada em três instâncias
anulada.