divulgação (Foto: Redes Sociais)
VÍDEO:
"Se não é um sequestro, porque meu filho saiu da escola gritando por
socorro", diz mãe de garoto levado pelo pai
A Delegacia Especializada
em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (Derca) está investigando
o possível sequestro.
Através de um vídeo postado, nas redes sociais, a
mãe da criança de seis anos, que foi supostamente sequestrada pelo pai em uma
creche de Salvador, faz alguns questionamentos com relação a forma como o
ex-marido, um policial civil, retirou o garoto da unidade de ensino, no último
dia 30. Na postagem, a genitora diz que não consegue entender a postura do pai.
"Se não é um sequestro, porque meu filho saiu da escola gritando por
socorro", disse. A Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a
Criança e Adolescente (Derca) está investigando o possível sequestro.
"Cadê o Miguel, cadê notícias de Miguel,
porque o pai não apresenta a criança? Foram na escola e fizeram o que achavam o
que tinha que ser feito, porque agrediram a professora, usaram identidade
falsa, se passaram por delegado, agrediram a professora", questionou a
mãe. O homem diz que pegou o menino porque a genitora não tinha condições de
criá-lo por ser usuária de drogas, além de impedi-lo de ver o filho. Não existe
na Justiça uma guarda formalizada.
De acordo com Adriana, essa não é a primeira vez que
o ex-marido leva o filho sem comunicá-la. Ele teria feito o mesmo em dezembro do ano
passado, quando o menino ficou por cinco meses na companhia do policial civil.
Ela diz ainda que, durante esse tempo, a criança passou por alienação parental.
A advogada que representa a mãe do garoto afirmou, também em entrevista
à emissora, que sua cliente e o policial civil irão entrar em acordo sobre a
guarda da criança que, neste momento, continua na companhia do pai. Além disso,
ela negou que Adriana seja usuária de drogas como acusou o ex-marido. “Ela fez
exame toxicológico e vamos apresentar se necessário. É comum que em casos de
violência doméstica surjam várias acusações, mas não vamos aceitar isso”, disse
Renata Deiró.