divulgação (Foto: Reprodução)
Operação 'Em
Chamas' reúne órgãos para fiscalização de fogos no período junino
Os
comerciantes interessados na venda, transporte e armazenamento de fogos de
artifício e outros artefatos utilizados no período junino, devem regularizar as
práticas junto aos órgãos fiscalizadores, para evitar o recolhimento do
material e outras sanções previstas nas legislações. O anúncio foi feito nesta
sexta-feira (20) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Na tarde desta quinta-feira (20), a Polícia Civil por meio da
Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) se reuniu com os
outros órgãos para definir as ações interagências da Operação “Em Chamas”, que
será realizada no período junino, em diversos pontos de Salvador, da Região
Metropolitana (RMS) e do interior do estado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), as
ações, que têm o apoio do Departamento de Polícia do Interior (Depin), visam à
segurança da população e de outras pessoas que trabalham com estes produtos. De
acordo com o coordenador da CFPC, delegado Cleandro Pimenta, durante os
festejos juninos, o comércio de fogos de artifícios aumenta e diversos
estabelecimentos são instalados, de forma não regulamentada, sem as devidas
inspeções, alvarás e autorizações. “As irregularidades trazem um risco à
sociedade e, por isso, as medidas de combate ao comércio ilegal dos artefatos
serão bastante enfáticas esse ano”, detalhou.
A venda e a produção de fogos de uso permitido serão
fiscalizadas em ações conjuntas que envolverão o Exército Brasileiro, Delegacia
do Consumidor (DECON), Departamento de Polícia Técnica (DPT), Corpo de
Bombeiros Militar (CBM), Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor
(PROCON), Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (CODECON),
Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (IBAMETRO) e Ministério Público do
Estado da Bahia (MPBA).
Ainda de acordo com a pasta, a CFPC atuará inicialmente, de
maneira educativa, para alertar estabelecimentos sobre a necessidade de
regularização na comercialização e produção dos fogos e outros artefatos. “Os
estabelecimentos que já foram notificados em outros anos e não efetuarem as
devidas regularizações, serão fechados e lacrados até a sua devida habilitação
para a venda dos produtos”, alertou.