divulgação (Foto: Reprodução)
Polícia Civil prorroga por mais 30 dias inquérito sobre ataque ao ônibus
do Bahia
Quatro dos nove suspeitos foram identificados e a delegada já adiantou
que vai indiciar os envolvidos por tentativa de homicídio
A polícia já ouviu quatro suspeitos e eles
também passaram por acareação. Half disse que não participou do ataque e alega
que no dia do crime estava em Feira de Santana, acompanhando o jogo entre Bahia
de Feira e Coritiba, pela Copa do Brasil.
O
carro de Half foi usado no atentado. O veículo passou por perícia que comprovou
a presença de resíduos de explosivos. O presidente da Bamor, no entanto, diz
que o carro estava estacionado na sede da torcida e foi usado por alguém.
Após
o prazo de 30 dias, a Polícia pode prorrogar o inquérito pelo mesmo período. De
acordo com a delegada Francineide Moura, da 6ª delegacia de Brotas, responsável
por investigar o caso, o crime teria sido premeditado.
Câmeras
de segurança flagraram o momento em que o ônibus com a delegação do Bahia foi
alvo de bombas. Segundo a investigação, os suspeitos chegaram no local - na
Avenida Bonocô -, por volta das 17h40 e permaneceram até 20h.
A
defesa dos suspeitos alega que eles estavam indo para um baba e decidiram
recepcionar o ônibus do clube. A versão foi descartada pela Polícia Civil.
Após o ataque, a Polícia
Militar solicitou ao Ministério Público a suspensão da Bamor por seis meses.
Uma reunião entre as partes está programada para acontecer.
Tentativa
de homicídio - Os suspeitos do ataque ao ônibus do Bahia
vão responder por tentativa de homicídio.
No
ataque, o goleiro Danilo Fernandes e o lateral Matheus Bahia ficaram feridos. O
goleiro sofreu cortes nas pernas, braços e rosto. Um dos estilhaços atingiu a
região do olho. Danilo chegou a passar por um procedimento médico no globo
ocular antes de ser liberado para retomar atividades leves.
Um
carro que trafegava na avenida no momento do atentado também foi atingido. A
motorista do veículo sofreu ferimentos leves.