divulgação (Foto: Reprodução)
Mãe está 32 dias longe de caçula e acusa ex-marido de sumir com a
criança
Menino sumiu após visita à casa do pai, segundo relato de Larissa Pina.
Ela diz que o ex-marido sumiu com a criança por ciúme e para atingi-la
Protegida por uma medida protetiva desde 2019, Larissa Pina está há 32
dias sem ver seu filho, de 4 anos. O menino foi visitar o pai e não mais
retornou. O ex-marido da comerciante, Fábio Roberto Pinto, é o principal
suspeito de ter sumido com a criança.
“No dia 19, a irmã dele [Fábio] veio buscar o meu filho aqui em casa e
na segunda, que era para trazê-lo de volta, ele não trouxe. Ela me falou que
Fábio disse que ia passar mais uns dias com ele. Ele sempre entrega fora do
horário, paga a pensão quando quer, mas nunca tinha sumido assim. Quando foi na
quarta, eu tornei a perguntar a ela sobre meu filho. Ela disse que ele não ia
devolver, que eu procurasse a Justiça”, relata Larissa, que tem tem 37 anos.
Depois disso, a mãe de Lucas fez exatamente o que foi dito e procurou a
sua advogada. Ela entrou com uma petição para a Justiça e conseguiu uma
liminar, com dois mandados de busca e apreensão. O primeiro foi cumprido e ela
conseguiu de volta a sua primogênita, de 12 anos (filha do casal). Já o mais
novo ainda não foi encontrado.
“Aí que começaram angústias, as noites sem dormir, sem me alimentar
direito… Não consigo nada, nenhum contato. E, como eu tenho uma medida
protetiva contra ele, fica ainda mais difícil. Estou todos os dias orando,
lutando, pedindo forças… nessa jornada, me faltou força várias vezes”, narra
Larissa, sem conseguir conter o choro.
A comerciante imagina que o motivo do sequestro seja ciúmes do seu atual
companheiro, que cuidou do caçula desde o nascimento.
Após 17 anos em uma relação que considera abusiva, Larissa terminou o
relacionamento com o pai do menino quando estava grávida do segundo filho.
Então, a criança foi criada pelo seu atual marido, com quem ela firmou fortes
laços afetivos. “Ele não aceita a separação, não aceita que o meu filho ame
outro homem e o chame de pai, mas não é culpa minha”, diz
“Ele ficou muito mais apegado ao meu esposo hoje do que ao próprio pai e
isso despertou raiva nele porque o meu filho passou a chamar o meu atual
companheiro de pai”, completa.
Larissa fala que o seu maior desejo, além de rever o seu filho, é poder
“exercer o papel de mãe em paz”. “Ele coloca as pessoas para ficar me
vigiando, para me pegar em qualquer erro. Desde que eu me separei, não tenho
vida”, expõe.
“Nos 17 anos de casamento, eu sofri abuso em 16. Hoje eu sei. Eu não
sabia, era muito nova quando casei com ele. Ele já fazia isso, fazia as pessoas
se afastarem de mim, fazia com que eu me afastasse das pessoas. Eu achava que
ele era o meu mundo e ia me salvar. Tinha a violência física, mas a que mais
deixa marcas é a psicológica”, revela.
Nesses 32 dias, Larissa conta que tem se "segurado na fé" e
tentando manter forças para lutar pelo seu filho. Hoje, ela celebra o fato de
estar em um relacionamento saudável, com um homem que a apoia e vem sendo a sua
“fortaleza” durante a busca incessante por Lucas.
O Metro1 tentou contato com Fábio Roberto Pinto, que
não atendeu às chamadas da reportagem.
Menino sumiu após visita à casa do pai, segundo relato de Larissa Pina.
Ela diz que o ex-marido sumiu com a criança por ciúme e para atingi-la
Protegida por uma medida protetiva desde 2019, Larissa Pina está há 32
dias sem ver seu filho, de 4 anos. O menino foi visitar o pai e não mais
retornou. O ex-marido da comerciante, Fábio Roberto Pinto, é o principal
suspeito de ter sumido com a criança.
“No dia 19, a irmã dele [Fábio] veio buscar o meu filho aqui em casa e
na segunda, que era para trazê-lo de volta, ele não trouxe. Ela me falou que
Fábio disse que ia passar mais uns dias com ele. Ele sempre entrega fora do
horário, paga a pensão quando quer, mas nunca tinha sumido assim. Quando foi na
quarta, eu tornei a perguntar a ela sobre meu filho. Ela disse que ele não ia
devolver, que eu procurasse a Justiça”, relata Larissa, que tem tem 37 anos.
Depois disso, a mãe de Lucas fez exatamente o que foi dito e procurou a
sua advogada. Ela entrou com uma petição para a Justiça e conseguiu uma
liminar, com dois mandados de busca e apreensão. O primeiro foi cumprido e ela
conseguiu de volta a sua primogênita, de 12 anos (filha do casal). Já o mais
novo ainda não foi encontrado.
“Aí que começaram angústias, as noites sem dormir, sem me alimentar
direito… Não consigo nada, nenhum contato. E, como eu tenho uma medida
protetiva contra ele, fica ainda mais difícil. Estou todos os dias orando,
lutando, pedindo forças… nessa jornada, me faltou força várias vezes”, narra
Larissa, sem conseguir conter o choro.
A comerciante imagina que o motivo do sequestro seja ciúmes do seu atual
companheiro, que cuidou do caçula desde o nascimento.
Após 17 anos em uma relação que considera abusiva, Larissa terminou o
relacionamento com o pai do menino quando estava grávida do segundo filho.
Então, a criança foi criada pelo seu atual marido, com quem ela firmou fortes
laços afetivos. “Ele não aceita a separação, não aceita que o meu filho ame
outro homem e o chame de pai, mas não é culpa minha”, diz
“Ele ficou muito mais apegado ao meu esposo hoje do que ao próprio pai e
isso despertou raiva nele porque o meu filho passou a chamar o meu atual
companheiro de pai”, completa.
Larissa fala que o seu maior desejo, além de rever o seu filho, é poder
“exercer o papel de mãe em paz”. “Ele coloca as pessoas para ficar me
vigiando, para me pegar em qualquer erro. Desde que eu me separei, não tenho
vida”, expõe.
“Nos 17 anos de casamento, eu sofri abuso em 16. Hoje eu sei. Eu não
sabia, era muito nova quando casei com ele. Ele já fazia isso, fazia as pessoas
se afastarem de mim, fazia com que eu me afastasse das pessoas. Eu achava que
ele era o meu mundo e ia me salvar. Tinha a violência física, mas a que mais
deixa marcas é a psicológica”, revela.
Nesses 32 dias, Larissa conta que tem se "segurado na fé" e
tentando manter forças para lutar pelo seu filho. Hoje, ela celebra o fato de
estar em um relacionamento saudável, com um homem que a apoia e vem sendo a sua
“fortaleza” durante a busca incessante por Lucas.
O Metro1 tentou contato com Fábio Roberto Pinto, que
não atendeu às chamadas da reportagem.