divulgação (Foto: Reprodução)
"Fui fria" diz fazendeira que convenceu criminoso a se
entregar
Bandido ameaçou a vítima Cinda Mara
com revólver, em sua propriedade na região de Gameleira de Goiás
"Fui muito profissional, de ter aquela tranquilidade, fui fria",
contou Cinda Mara, dona de uma propriedade rural na região de Gameleira de
Goiás, sobre como convenceu Wanderson Mota Protácio a se entregar. "Ele
entregou a arma para o meu esposo, meu marido guardou a arma e a gente foi para
delegacia", completou a mulher.
Segundo Cinda o criminoso estava com medo de morrer. "Ele falou que
estava com fome", disse. Wanderson, de 21 anos, que é acusado de matar a
esposa, a enteada de 2 anos e um fazendeiro, em Corumbá de Goiás, no Entorno do
Distrito Federal, chegou por volta das 6h30 na propriedade de Cinda, que estava
sozinha, quando bateu na janela com um revolver e ameaçou de matar a vítima.
"Meu marido o tranquilizou, e disse que, se [Wanderson] corresse,
ia acontecer algo pior", disse a fazendeira ao destacar que o bandido
estava arrependido dos crimes e com medo de morrer, já que o cerco da polícia
estava por perto. O fazendeiro declarou ao caseiro: "É hora de se
entregar!". O criminoso, então, pediu para que o casal o levasse para
Corumbá de Goiás. Segundo o Metrópoles, o marido de Cinda negou, mas ofereceu o
transporte até o município de Gameleira.
Cinda ainda chegou tirar uma foto com o bandido para facilitar o
trabalho da polícia. "Pedi para tirar a foto e tive o discernimento de
mandar para o prefeito, para que ele encaminhasse para a polícia",
afirmou. "Foi Deus que deu livramento para mim, para o meu marido e para
os policiais. Eu vi Deus e senti a presença de Deus, que estava me guardando,
finalizou em agradecimento à PM.