divulgação (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
PM conclui inquérito sobre morte do soldado Wesley
Policial foi atingido por oito
disparos
A Polícia Militar da Bahia realizou uma coletiva, na tarde desta
quinta-feira (21), a fim de esclarecer as nuances em torno da morte do soldado
Wesley Soares, ocorrida no dia 28 de março, o Farol da Barra, em Salvador. O
Inquérito Policial Militar (IPM) foi concluído e as demais diligências serão
tomadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Na coletiva, a PM afirmou que
as investigações apontaram que os policiais agiram em legítima defesa.
O militar apresentou um comportamento agressivo e efetuou diversos
disparos o que dificultou a ação do Batalhão de Operação Especiais da Polícia
(BOPE) de contê-lo e sanar a situação. De acordo com o tenente coronel Agnaldo
Ceita, encarregado pelo IPM, a partir de informações colhidas em depoimentos de
familiares não havia qualquer razão de ordem emocional ou até mesmo dificuldade
econômica que levasse o solado a ter esse tipo de comportamento.
Ainda segundo Ceita, no momento da negociação Wesley Soares se mostrou
irredutível e não cedeu às tentativas de se solucionar o problema sem o uso da
violência. Agnaldo Ceita reforçou que as guarnições presentes no local só
atiraram no momento em que a vítima efetuou disparos em direção ao grupo. O
soldado foi atingido por oito tiros e veio a óbito devido ao ferimento causado
pelo fuzil 762.
Ceita pontuou que todos os procedimentos foram feitos dentro das normas
a que o policial militar é regido e que há uma possibilidade de a vítima ter
tido esse tipo de comportamento por conta de um surto psicótico vinculado a
questões políticas, tese que não é oficial, pelo fato do policial não ter
qualquer tipo de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.