Divulgação (Foto: reprodução)
Operação que mira deputado baiano supostamente envolvido em
grupo miliciano cumpre novos mandados de busca e apreensão
A Operação, deflagrada inicialmente em dezembro do ano passado,
investiga um suposto grupo miliciano que atuava em Feira de Santana e região e
que teria como líder o deputado Binho Galinha
Uma nova
etapa da Operação “El Patrón” foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (9). Agentes da Polícia Federal (PF), em conjunto com
Ministério Público do Estado da Bahia, da Secretaria de Segurança Pública da
Bahia (SSP-BA) e da Receita Federal (RF) cumpriram um mandado de busca e
apreensão em Feira de Santana, com o objetivo de aprofundar as investigações
sobre o uso de armas de fogo de uso restrito por um grupo criminoso atuante na
região.
Foram apreendidos documentos e objetos que, segundo a PF,
poderão fornecer provas adicionais referente aos crimes de posse e porte ilegal
de armas de fogo e o envolvimento dos acusados em outros ilícitos.
A Operação, deflagrada inicialmente em dezembro do ano passado,
investiga um suposto grupo miliciano que atuava em Feira de Santana e região. A
Polícia Federal aponta o deputado estadual Binho Galinha
como líder da organização. O grupo é acusado de cometer crimes
de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.
Segundo o Ministério Público, cerca de R$ 10 milhões teriam sido movimentados
pelo grupo em uma década.
Também são investigados na operação o assessor, o filho e a
esposa do deputado. Mayana Cerqueira da Silva
chegou a ser presa pela PF em uma etapa anterior. Por
meio de nota enviada à imprensa, Binho Galinha se pronunciou nesta sexta. Sua
assessoria afirmou que ele tem "total compromisso em em colaborar com as
autoridades competentes" e que "defendeu a transparência e a ética em
todas as suas ações.". Disse ainda que o deputados está à disposição para
fornecer qualquer informação.