Divulgação (Foto: reprodução)
Psol contesta acusações de furto pelo casal afiliado no
aeroporto em Salvador e alega racismo
Ambos foram liberados nesta terça-feira (30) após audiência de
custódia, mas ainda não podem sair da capital baiana até que a justiça
determine
Teresa Regina Alves Barbosa (Psol) e Thomas Tavares Brito
(Psol), acusados de furtar dois celulares e um relógio no Aeroporto
Internacional de Salvador, no último domingo (28), foram liberados da delegacia
no início da tarde desta terça-feira (30) após participarem da audiência de
custódia. O casal veio à capital baiana para participar de um evento de
movimento social, e não podem retornar aos seus estados de origem, Amazonas e
Amapá, respectivamente, até a conclusão do inquérito.
Segundo a Polícia Civil, eles
foram autuados na Central de Flagrantes após a Polícia Federal ter sido
acionada, no domingo (28), pela análise das imagens das câmeras de segurança do
aeroporto. Ambos alegaram ter pegado os objetos na bandeja quando perceberam
que um passageiro havia esquecido, para devolvê-los. A ação só foi feita após
abordagem dos policiais.
Em nota
enviada ao Metro1, o Psol alega
que o ocorrido se tratou de mais um episódio de racismo estrutural no
Brasil. Além disso, que as imagens das câmeras de segurança vazadas, segundo
eles, ilegalmente, gerou uma politização por identificá-los como filiados ao
partido.
"O PSOL está
prestando todo o apoio a seus militantes e familiares e seguirá acompanhando o
desfecho jurídico, certos da inocência dos envolvidos e atentos à perseguição
política que sofreram. Seguiremos denunciando e combatendo o racismo
estrutural que se reverbera no sistema de justiça criminal brasileiro!",
completa a nota.