Divulgação (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Miliciano mais procurado do Rio de Janeiro se entrega à Polícia
Federal
Após negociações, Zinho se apresentou na Superintendência Regional
da PF no Rio de Janeiro
O chefe da maior milícia do estado do Rio de janeiro, Luiz
Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou à Polícia Federal no fim da tarde
deste domingo (24). O preso tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde
2018.
Após negociações, Zinho se apresentou na Superintendência
Regional da PF no Rio de Janeiro. Nos últimos meses, a PF realizou várias
operações para prender o miliciano. Zinho foi conduzido ao Instituto Médico
Legal (IML) após a prisão. Em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional do
estado.
A defesa de Zinho enviou uma nota ao G1 dizendo que no contexto
da Operação Dinastia 2, na última terça-feira (19), negando que Zinho seja
chefe da milícia e citando uma suposta "total anemia probatória"
contra ele. Entretanto, segundo notas da Polícia Federal, a prisão de Zinho
neste domingo se deu após negociações entre da defesa com a PF e a Secretária
de Segurança do Rio.
Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e
Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu
irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Antes de se tornar o líder da
milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo,
principalmente na Baixada Fluminense.