divulgação (Foto: Reprodução)
Rio Real:
Prefeitura diz greve deflagrada pela APLB é ilegal e reajuste de 19% foi
ofertado
Após denúncia dos professores do
município de Rio Real sobre os 2 meses sem acordo para reajuste salarial, a
prefeitura emitiu uma nota sobre as falas da coordenadora do Núcleo da
Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB), Rita de Cássia
de Azevedo Barbosa (relembre).
Em nota, o órgão diz que:
"as informações relatadas pela coordenadora não são verídicas, e que a
mesma não teve seu afastamento sindical deferido nem publicado por meio de
portaria. Que a coordenadora busca confundir os fatos e faz alegações inverídicas
simplesmente por insatisfação".
Segundo a prefeitura, "no
que se refere aos salários do mês de abril, o pagamento da folha dos servidores
públicos municipais foi realizado, conforme vem sendo feito desde o início da
gestão, de forma responsável e em dia", afirma.
Os professores cobram um reajuste
de 33,24% da atualização do piso nacional dos professores, enquanto a proposta
oferecida pelo município sugere 19%. Na mesma nota o município diz que
considera a greve informal.
"O município entende que a
greve deflagrada pela APLB é ilegal, tanto que ajuizou uma ação no Tribunal de
Justiça da Bahia (N. 8011662-38.2022.8.05.0000), uma vez que não dentre outras
violações à Lei N. 7783/89, não respeitaram o prazo das 72h para a comunicação
à gestão municipal do início da paralisação, nem encaminhou dentro do prazo
legal a planilha com a previsão e planejamento do percentual dos 30% do efetivo
em sala de aula".
Segundo eles, "o Projeto de
Lei com o percentual de 19% foi elaborado após uma criteriosa análise dos dados
financeiros e orçamentários do município por meio da Assessoria Contábil e da
Secretaria Municipal de Finanças, já possuindo parecer jurídico das três
comissões, todos favoráveis, aguardando sua aprovação para assim que for
sancionado ser pago aos professores inclusive com os valores retroativos a
janeiro do corrente ano", concluiu.