Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Municipios

Publicada em 30/03/22 às 00:09h - 17 visualizações
Cidades baianas rechaçam ser locais com maior risco de adoecer da Covid-19 no estado
https://www.radiombfm.com.br/municipios/noticia/29317-cidades-baianas-rechacam-ser-locais-com-maior-risco-de-adoecer-da-covid-19-no-estado.html

Bahia Noticias

divulgação  (Foto: Reprodução)

Cidades baianas rechaçam ser locais com maior risco de adoecer da Covid-19 no estado

 

Alguns municípios baianos rechaçam a ideia de que são lugar onde a Covid-19 se espalha como quer. Apontados quase sempre no rol de cidades com maior incidência [risco de contaminação] do novo coronavírus, essas cidades afirmam que o registro feito pela Secretaria de Saúde do Estado [Sesab] não corresponde ao dia a dia em si. Mas a um histórico a que são, de uma certa forma, obrigadas a exibir.

A Sesab contesta a interpretação e diz que as taxas valem pela atualidade dos casos. Conforme último boletim da Sesab, divugado nesta terça-feira (28), as cinco cidades com maior incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes são: Maracás, no Vale do Jiquiriçá, 22.390,23; Maetinga, no Sudoeste, 22.129,09; Conceição do Almeida, no Recôncavo, 20.038,63; Ibirapuã, no Extremo Sul, 19.862,70; e Ibirataia, no Médio Rio de Contas, Sudoeste do estado, 19.135,12. O Bahia Notícias ouviu gestores de cidades que estão nesse ranking.

 

Em Maracás, no Vale do Jiquiriçá, a coordenadora da vigilância sanitária local, Rosiane Novais, afirma que o município tem feito o que pode. Testes, vacinas e algumas medidas de restrição são citadas por ela como ações de enfrentamento à pandemia. No entanto, moradores ainda resistentes à vacina e a movimentação de pessoas devido a uma mineradora são pontos que travam o combate ao vírus.

 

“Na verdade, isso ocorre devido ao tipo de dado epidemiológico adotado. Essa incidência é uma incidência acumulada, é desde o início da pandemia até o momento atual. A gente tem um coeficiente muito grande, realmente, mas também é porque nossa vigilância é bem ativa, tem um poder de testagem grande, além de uma mineradora [Largo Resources, Vanádio de Maracás], o que acaba ocorrendo um fluxo muito grande de pessoa de vários lugares”, disse ao Bahia Notícias a coordenadora da vigilância epidemiológica.

 

Novais acrescenta que a situação está assim porque tem município que é “silencioso” em não divulgar os dados reais. Ela não apontou cidades com esse perfil.

 

IBIRAPUÃ

Em Ibirapuã, a justificativa para o risco alto de contrair Covid-19 também é semelhante. Segundo o prefeito Calixto Antônio Ribeiro (PP), além da realização de testes, o município abriga duas empresas com fluxo ativo de funcionários, que são uma usina de álcool [Bahia Etanol] e um laticínio [Davaca]. “É um entra e sai de muita gente. Pode até ser por isso que a gente tenha esses números”, avaliou o gestor ao Bahia Notícias.



 

Foto: Reprodução / Siga a Notícia



Ele ainda declarou que o município sofreu um aumento significativo de casos de coronavírus há um mês, mas, depois, a situação arrefeceu. “Teve bastante caso, foi um negócio assim preocupante. Depois, foi baixando, baixando, chegando agora a esse nível”, completou.

 

IBIRATAIA

Outra cidade sempre presente entre as com maior risco de uma pessoa adoecer por Covid-19 na Bahia é Ibirataia. O secretário de Saúde, Marcos Lima, acredita que além do acumulado que interfere no índice, o cálculo é feito com um número menor de moradores, o que não representaria a realidade do município.

 

“Eles calculam a pandemia e não abrem uma janela. Se há dois anos teve um surto em uma cidade, aquilo impacta no hoje. Além disso, tem outra situação. O coeficiente que é usado avalia a população e quantidade de casos. Como não tem censo do IBGE há muito tempo, o cálculo é feito com base em um dado defasado. Calcula em 14 mil moradores quando deveria calcular em 20 a 22 mil habitantes”, pontuou o secretário que passou a ser o titular da pasta em janeiro do ano passado, período que cidade ainda vivia uma escalada de casos de coronavírus.

 

Foto: Reprodução / Giro em Ipiaú

 

Um fato que pode também explicar a taxa alta do risco para a doença é que na cidade há cerca de duas mil pessoas que não tomaram a segunda dose ou dose de reforço. “Muita gente tomou a primeira dose, porém na segunda dose, no último boletim, tinha duas mil pessoas sem tomar a segunda, um número expressivo para a população do município”, lamentou.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nenhuma programação cadastrada
para esse horário




Peça sua Música

  • IGOR PEDRO DA SILVA DE JESUS
    Cidade: Salvador
    Música: Ponto final carol forrozeira
  • jOSEANE SANTOS
    Cidade: ITABUNA
    Música: PONTO FINAL - CAROL FORROZEIRA
  • Mário Santos
    Cidade: Salvador
    Música: PONTO FINAL DE Carol Forrozeira
  • Gilberto Oliveira
    Cidade: Salvador
    Música: JESUS CRISTO
  • Luciano Ribeiro de Lacerda
    Cidade: Paudalho
    Música: Amor Centimentos Que Não Tem igual
  • Adalto de barros Santana
    Cidade: Itaparica
    Música: Dona de roupa nova
Publicidade Lateral




Bate Papo

Digite seu NOME:


Estatísticas
Visitas: 387011 Usuários Online: 1716


71 99725-2410


Hora Certa

Menu Adicional
Reservas

Quantos Adultos?
Quantas Crianças?
Data de Entrada:
Data de Saída:
Vitrine de Produtos







Converse conosco pelo Whatsapp!
Copyright (c) 2025 - Rádio MB FM - Todos os direitos reservados