divulgação (Foto: Dircom)
Prefeitura de Barreiras e Fundação Abrinq traçam
ações para o Programa Mortalidade Zero em 2022
Desde junho de 2021, quando a Prefeitura de
Barreiras firmou um termo de cooperação técnica junto a Fundação Abrinq pelos
Direitos da Criança e do Adolescente inserindo o município no Programa
Mortalidade Zero, diversas atividades foram realizadas com os profissionais das
secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social. Agora, os trabalhos já no
formato presencial, se voltam para traçar ações que irão compor o planejamento
estratégico de 2022 na busca pela redução dos índices de mortalidade infantil.
Na quinta-feira (10), com a presença do vice-prefeito e
secretário de planejamento, Emerson Cardoso, também do secretário de saúde,
Melchisedec Neves, subsecretária Jamile Rodrigues e o grupo técnico de
trabalho, composto por representantes da Atenção Primária e Secundária da
Saúde, Secretaria de Assistência Social e da Educação discutiram, com técnicas
da Abrinq, as metas para o ano.
Já nesta sexta-feira (11), o diálogo se estendeu aos agentes
comunitários de saúde (ACS), médicos e enfermeiros da Atenção Básica. Na
oportunidade, falaram da promoção do aleitamento materno, onde foram discutidas
políticas públicas sobre a importância do leite materno e o contexto do
desmame. “A gente promoveu esta articulação entre estes três setores para
alinhar as ações. Vamos identificar onde estão as fragilidades e como podem ser
sanadas para, desta forma, montar um plano de ação mais eficiente”, destaca a
representante da Abrinq, Ana Patrícia Alves da Silva.
Para garantir o sucesso do Programa Mortalidade Zero em
Barreiras, desde o início da cooperação a Prefeitura disponibiliza, à Abrinq,
dados epidemiológicos como número de nascidos vivos, óbitos infantis por causas
evitáveis, gestantes atendidas da rede, dados referentes à doação de leite
materno aos bancos de leite e percentual de mães que realizam o aleitamento
materno exclusivo. O grupo técnico de trabalho, além de construir o plano de
ação pela redução dos óbitos, realiza o acompanhamento das equipes que estão na
linha de frente.
“Percebemos que já conseguimos resultados importantes justamente
porque as informações coletadas por agentes comunitários de saúde,
profissionais da educação e também equipes da assistência social se integram e,
se traduzem em atendimentos direcionados e eficazes. Os agentes de saúde estão
mais qualificados para repassar informações de qualidade à população, com isso,
é notória a melhoria dos nossos indicadores em relação à mortalidade materna e
infantil”, revela o coordenador da Atenção Básica, Ari Donizeti Alves Júnior.