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Moradores do Capão voltam a protestar por urgência em reforma de escola municipal

Aulas começariam na última semana, mas foram adiadas para o dia 14 de março por causa de uma obra no espaço

Os moradores do Vale do Capão, em Palmeiras, se reuniram mais um vez nesta segunda-feira (7) para protestar contra o adiamento das aulas presenciais na escola municipal do distrito. As aulas começariam na última semana, conforme portaria publicada pela prefeitura em novembro, mas foram adiadas para o dia 14 de março por causa de uma reforma no espaço.

No fim da tarde desta segunda, um grupo de pais, professores e alunos se reuniu na Praça Municipal, antes de entrar na Câmara de Vereadores, em uma manifestação pacífica. Eles afirmam que todos querem uma escola de qualidade, "do chão ao teto". 

Além do adiamento das aulas, a comunidade escolar questiona também a reforma que já está sendo realizada há dois anos, com um orçamento de R$ 322 mil. No último protesto, no dia 28, os manifestantes se dispersaram aos gritos de “cadê os trezentos mil”.

A professora Ariane Soares, mãe de um aluno do ensino municipal, afirma que, além da demora, os problemas estruturais da escola não estão sendo sanados com a reforma atual. 

O prefeito de Palmeiras, na Chapada Diamantina, Ricardo Guimarães (PSD) desconsiderou as queixas feitas na manifestação na segunda-feira (28). Em sua última resposta ao Metro1, Guimarães afirmou apenas que a manifestação "tem cunho político".