divulgação (Foto: )
Fechado desde
2018, prédio da Câmara de Valença aguarda prefeitura para restauração
Localizado na rua Comendador Madureira, em frente ao
Cais de Embarque para Morro de São Paulo e Boipeba, está o histórico prédio que
abriga a Câmara de Vereadores de Valença, no baixo sul baiano. Construído em
1849, pelo Capitão Mor Bernardino de Sena Madureira, o casarão está fechado
desde julho de 2018, após uma avaliação técnica da Secretaria Municipal de
Infraestrutura e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).
Forte ponto turístico do município, a casa que
em 1860 foi visitada por Dom Pedro II, de acordo com o registro no Livro do
Ouro, hoje está abandonada e com escoramentos, que foram exigidos pelo
Ministério Público.
Ao entrar em contato com a assessoria da
Câmara, para questionar o mau estado do equipamento, o BN ouviu que o atual
presidente do Legislativo, Fabrício Lemos, assim que tomou posse, promoveu uma
audiência com o diretor do Ipac, João Carlos, para articular os trâmites da
recuperação do local.
No último dia 24 de janeiro os vereadores
Fabrício Lemos, Diro Oiticica, Reginaldo Araújo e Luiz Andrade estiveram com o
prefeito Jairo Baptista e o secretário de infraestrutura, Marcus Vinícius,
assinando e encaminhando o termo de licitação com o objetivo de contratar uma
empresa de engenharia especializada em restauração para elaborar e executar o
projeto de restauro com o acompanhamento do Ipac.
Prestando conta, no dia 4 de fevereiro,
Fabrício esteve novamente com o diretor do Ipac, João Carlos, comunicando que o
termo já estava sendo encaminhado para o setor de licitação da prefeitura de
Valença, para iniciar as obras de restauração do espaço. Sendo assim, o
restauro do histórico casarão depende principalmente do parecer positivo do
setor de licitação da prefeitura, para a contratação da empresa que irá
restaurar o espaço.
O Bahia Notícias tentou entrar em contato com
a Prefeitura de Valença para acompanhar o andamento do termo, a única resposta
foi que a licitação está sendo analisada pelo setor jurídico da prefeitura. Ao
ser questionado sobre os prazos para análise e aprovação da licitação, a
assessoria não respondeu. O Ipac também foi contatado para se manifestar sobre
o acompanhamento da licitação e a demora de todo o trâmite, mas até o momento
não houve resposta.