
divulgação (Foto: reprodução)
Parceria entre Governo do
Estado e Estaleiro Enseada deve gerar 1.200 empregos em Maragogipe
Expectativa
é de que as contratações atendam à construção de até 80 barcaças mineraleiras
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre),
assinou um Termo de
Cooperação Técnica com o Consórcio Enseada-Tenenge, responsável pela
gestão do Estaleiro São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe. A iniciativa prevê a geração de aproximadamente 1.200 empregos na
região, incluindo 300 vagas
diretas e 900
indiretas. A parceria busca impulsionar a retomada das atividades da indústria naval,
priorizando a qualificação e
intermediação de mão de obra local por meio da rede SineBahia.
Capacitação local
O acordo foi formalizado na segunda-feira (10) pelo titular da
Setre, Augusto
Vasconcelos, e o representante do consórcio, Mário Arthur Borges de Assis Moura. O
compromisso inclui a capacitação
de trabalhadores da região para atender à demanda
do setor, com cursos e número de vagas a serem divulgados futuramente pelo
SineBahia. A expectativa é de que as contratações atendam à construção de até 80 barcaças mineraleiras, reforçando o setor
naval baiano.
Durante o evento de assinatura, Augusto Vasconcelos destacou a
importância da retomada da indústria naval na Bahia e do esforço conjunto entre
os governos estadual e federal.
“A
indústria naval está de volta na Bahia. Firmamos um termo de cooperação técnica
com a empresa responsável pelo Estaleiro em São Roque do Paraguaçu, Maragogipe,
que irá gerar novos empregos na região. Nosso governador Jerônimo Rodrigues
está empenhado, ao lado do presidente Lula, para retomar a construção de navios
e embarcações em território nacional. Um importante passo para fortalecer nossa
soberania e gerar mais oportunidades para a população”,
afirmou o secretário.
A reativação do estaleiro faz parte de um conjunto de ações
voltadas para o fortalecimento da indústria naval no Brasil. O setor, que
passou por períodos de paralisação nos últimos anos, volta a receber
investimentos para a construção e manutenção de embarcações, além da prestação
de serviços especializados. A parceria entre o governo e a iniciativa privada
visa garantir o aproveitamento da mão de obra local e o desenvolvimento
econômico na região do Recôncavo Baiano.
Estrutura estratégica
O Estaleiro Enseada é o único de 5ª Geração do Brasil, projetado
para atender demandas nacionais e internacionais. Com uma área total de
1.600.000 m², a estrutura está localizada estrategicamente às margens do Rio
Paraguaçu, em uma região com águas abrigadas e profundidade adequada para
operações de grande porte. O local não sofre com correntezas ou ventos
inesperados, o que favorece o fluxo de trabalho e o transporte de embarcações.
Além de sua localização estratégica, o estaleiro possui uma
estrutura desenvolvida para engenharia naval, manutenção e serviços
especializados. Diferente de outras regiões onde há disputa por áreas de
atracação, o Enseada opera sem concorrência direta, o que garante maior
eficiência na realização de suas atividades. A retomada das operações no local
é vista como um passo relevante para o fortalecimento do setor industrial na
Bahia e para a geração de emprego e renda na região.
Rosemberg defende retomada do Estaleiro
Enseada como motor da indústria naval na Bahia
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA),
deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), defendeu a retomada das atividades do
Estaleiro Enseada do Paraguaçu, em Maragojipe, no Recôncavo baiano.
Durante audiência pública, realizada no dia 18 de fevereiro, na Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, o
parlamentar destacou a importância do equipamento para o setor industrial e a
geração de empregos na região.
A reunião foi proposta pelo petista e pelos deputados Eduardo Salles (PP) e Radiovaldo Costa (PT),
contando com a participação de representantes da Petrobras, Transpetro, Estaleiro Enseada, secretarias estaduais,
prefeitos, lideranças políticas e empresariais do
setor naval.
“É preciso mostrar para a sociedade baiana que é um setor que
precisa ter a sua pujança aqui no Estado da Bahia, com uma área capaz de
desenvolver e produzir equipamentos e gerar dividendos para o setor empresarial
e para os trabalhadores”, afirmou Rosemberg
Pinto.