Divulgação (Foto: Reprodução)
Moradores de Quixabeira joga ovos em sede da
Embasa após falta d' água
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momento de revolta
dos moradores
A falta d'água que dura alguns dias causou revolta e
manifestação na população do município de Quixabeira, cidade que fica a
aproximadamente 300km da capital baiana. Na manhã desta sexta-feira (29),
moradores manifestaram em frente à sede da Embasa do município com direito a
chuva de ovos e tentativa de invasão da unidade.
Em vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que moradores
jogam ovos na porta da sede da Embasa, enquanto um funcionário tenta se
proteger e evitar a confusão. De acordo com o Correio, a Embasa informou que a
falta d'água é devido ao vazamento em uma adutora, situação que teria sido
corrigida esta semana. Porém, o fornecimento de água ficou comprometido por
conta das "sucessivas falhas no fornecimento de energia elétrica por parte
da Coelba, que provocam a interrupção de funcionamento das bombas e impedem a chegada
da água nos pontos mais distantes do sistema".
A Coelba Neoenergia,
entretanto, esclarece que não há histórico de interrupções frequentes no
fornecimento de energia para a unidade de tratamento e abastecimento de água da
Embada, em Quixabeira. Um único incidente foi registrado e resolvido no mês
passado.
"Ressaltamos que mantemos
um atendimento dedicado a instituições e empresas que prestam serviços
essenciais, como a Embasa, para garantir rápida assistência em casos de
incidentes. Além disso, implementamos um plano de manutenção preventiva para
assegurar o fornecimento contínuo de energia. Nos últimos cinco anos,
investimos mais de R$ 11 bilhões em obras e tecnologias para garantir um
sistema elétrico confiável e robusto", diz em nota.
Além disso, a Embasa também
culpa a estiagem aliada às altas temperaturas, que aumentam o consumo de água.
"A Embasa tem adotado todas as providências possíveis para manter a
regularidade do abastecimento de água em Quixabeira, inclusive correção rápida
de vazamentos, combate a furtos ao longo da adutora e contato constante com a
Coelba para cobrar o fornecimento regular de energia em alta tensão para os
equipamentos do sistema", garante o comunicado.
Já sobre a
"manifestação", a Embasa diz que repudia os atos de desrespeito aos
trabalhadores que estavam buscando diálogo com a população. O escritório teria
ficado "degradado" após o ato.