divulgação (Foto: Reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Defesa de Anderson Torres nega acordo de delação
premiada com a Justiça
A declaração foi feita pelo advogado do ex-ministro, Eumar Novacki,
nesta sexta-feira (12), em coletiva de imprensa
A defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, negou que
um acordo de delação premiada será feito com a Justiça, mas assegurou que o cliene vai
colaborar com as investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito dos
atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A declaração foi concedida durante
coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12).
"Não, não existe
essa possibilidade de delação. O que o Anderson vai fazer é cooperar para que
se esclareça o mais breve possível os fatos que levaram aqueles odiosos atos de
8 de janeiro", afirmou o advogado Eumar Novacki.
Em seguida, ao ser
questionado sobre um suposto problema com as senhas entregues por Torres à
Polícia Federal, Novacki afirmou que a corporação encaminhou um laudo sem o
registro de problemas com as senhas, e disse que caso necessário a defesa vai
agir “de boa vontade para abrir todas as informações”.
"Ele apresentou as
senhas, saiu na imprensa que elas estavam erradas, a história não é bem essa.
Com o laudo da PF nós também respondemos o por quê que houve falha técnica e o
colocamos à disposição, caso o ministro determine o perito, vamos agir de boa
vontade para abrir todas informações", concluiu.
Soltura
de Torres
O
ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, acatou a solicitação
da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou
a soltura de Torres, nesta quinta-feira (11). No texto
emitido por Moraes, a decisão foi justificada com o argumento de que a prisão
não era mais proporcional a situação, e poderia ser substituída por medidas
alternativas. Entre elas, o uso da tornozeleira eletrônica, assim como
recolhimento domiciliar durante a noite e no final de semana.