Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Justiça

Publicada em 14/09/22 às 23:02h - 20 visualizações
MPT condena Sisalândia Fios Naturais em R$1 milhão por exportar trabalho escravo
https://www.radiombfm.com.br/municipios/noticia/31230-mpt-condena-sisalandia-fios-naturais-em-r1-milhao-por-exportar-trabalho-escravo.html

Bahia Noticias

divulgação  (Foto: Reprodução)

MPT condena Sisalândia Fios Naturais em R$1 milhão por exportar trabalho escravo

 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) condenou, através de uma ação civil pública, a empresa Sisalândia Fios Naturais, a pagar R$1 milhão por comprar sisal produzido com o uso de trabalho análogo ao de escravos. A sentença é um marco na luta contra o trabalho escravo na cadeia produtiva do sisal, fibra natural extraída artesanalmente de um cacto, em um processo perigoso e responsável por muitas mutilações. A Sisalândia recorreu da decisão. 

   

Para o procurador Ilan Fonseca, apesar de ainda ser passível de recurso, a sentença é um marco no combate ao trabalho escravo no país, porque deixa clara a responsabilidade do grupo econômico que se beneficia em sua cadeia produtiva da prática ilegal do trabalho escravo. “Esse é um sinal claro para as grandes marcas de que a Justiça brasileira reconhece a responsabilidade de quem se beneficia de práticas que violam os direitos humanos”, afirma.

 

O processo também contou com atuação da procuradora Juliana Corbal. Ela reforça que a decisão obriga a empresa a respeitar 27 obrigações legais sob pena de multa de R$20 mil por cada descumprimento detectado. A procuradora ressaltou que o caso que resultou na ação judicial ocorreu em 2020, quando 12 pessoas foram resgatadas na Fazenda Ouro Verde, no município de Várzea Nova, na Chapada Diamantina. Após o resgate, o MPT seguiu com um inquérito que concluiu que Jean Clebson Araújo Magalhães, identificado inicialmente como o empregador dos resgatados, era um intermediário. Magalhães fazia a ponte entre a etapa rural e urbana do beneficiamento do sisal, a estocava e depois enviava para a Sisalândia. 

   

Pela decisão, proferida no início de agosto pelo juiz substituto da Vara do Trabalho de Conceição do Coité, Carlos José Souza Costa, o valor de R$1 milhão que a empresa deverá pagar pelos danos morais causados será destinado para instituições públicas ou entidades sem fins lucrativos indicadas pelo MPT. Nesses casos, o órgão busca usar os recursos na região onde ocorreram as ilegalidades e de forma a ajudar a comunidade afetada diretamente. O juiz também deixou claro na sentença que a Sisalândia terá de promover mecanismos de controle permanente para evitar que haja trabalho escravo em sua cadeia produtiva novamente.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nenhuma programação cadastrada
para esse horário




Peça sua Música

  • IGOR PEDRO DA SILVA DE JESUS
    Cidade: Salvador
    Música: Ponto final carol forrozeira
  • jOSEANE SANTOS
    Cidade: ITABUNA
    Música: PONTO FINAL - CAROL FORROZEIRA
  • Mário Santos
    Cidade: Salvador
    Música: PONTO FINAL DE Carol Forrozeira
  • Gilberto Oliveira
    Cidade: Salvador
    Música: JESUS CRISTO
  • Luciano Ribeiro de Lacerda
    Cidade: Paudalho
    Música: Amor Centimentos Que Não Tem igual
  • Adalto de barros Santana
    Cidade: Itaparica
    Música: Dona de roupa nova
Publicidade Lateral




Bate Papo

Digite seu NOME:


Estatísticas
Visitas: 391687 Usuários Online: 3888


71 99725-2410


Hora Certa

Menu Adicional
Reservas

Quantos Adultos?
Quantas Crianças?
Data de Entrada:
Data de Saída:
Vitrine de Produtos







Converse conosco pelo Whatsapp!
Copyright (c) 2025 - Rádio MB FM - Todos os direitos reservados