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Absolvição de Kátia Vargas é mantida após STJ negar três recursos
O pedido foi rejeitado por três vezes, por diferentes ministros
O Superior Tribunal de
Justiça (STJ) negou o recurso do Ministério Público da Bahia (MP-BA) que pedia
a anulação do júri que absolveu a médica Kátia Vargas. Ela se envolveu em um
acidente de trânsito que resultou na morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes
Dias, em outubro de 2013.
O pedido foi rejeitado por três vezes, por diferentes ministros.
As primeiras negativas ocorreram em 21 fevereiro e 27 abril, e a mais recente
no mês de junho. Com isso, a decisão do júri de inocentar a oftalmologista
segue válida.
Kátia dirigia um Kia Sorento na altura do Ondina Apart Hotel, no
bairro de Ondina, quando se envolveu em um acidente de trânsito com a moto
pilotada por Emanuel, que levava Emanuelle na garupa. Os dois foram
arremessados contra um poste e morreram no local.
Kátia Vargas foi hospitalizada após o acidente e, dias depois,
foi levada para o Presídio Feminino de Salvador, no Complexo Penitenciário da
Mata Escura, onde ficou por 58 dias, quando foi concedido o pedido para
responder em liberdade.
A médica foi inocentada em júri popular no ano
de 2017. Ela havia sido denunciada por duplo homicídio qualificado,
impossibilidade de defesa e perigo comum. Em 2018, a Justiça anulou o júri que
absolveu Kátia Vargas, mas, um ano depois, os desembargadores mantiveram a
absolvição da médica. Apesar disso, ela foi condenada na vara cível a pagar uma
indenização de R$ 600 mil para a família dos jovens.