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Defensoria presta atendimento aos familiares de jovens mortos na Gamboa, em Salvador

“Eles não tinham o direito de fazer isso comigo e nem com mãe nenhuma", disse a mãe de um dos jovens

Os familiares dos três jovens mortos durante uma ação da Polícia Militar na comunidade da Gamboa, em Salvador, participaram na última sexta-feira (4) de uma reunião de acolhimento na Casa de Direitos Humanos da Defensoria Pública da Bahia. 

O encontro marcou o início do atendimento que será prestado pela instituição, através do Núcleo Amparo, que integra a Especializada de Direitos Humanos.

Entre as explicações sobre o papel da Defensoria, prestadas pelas defensoras públicas Eva Rodrigues e Lívia Almeida, que coordenam a Especializada de Direitos Humanos, o silêncio provocado pela dor das perdas ocorridas três dias antes daquele encontro dava espaço para um desabafo do sofrimento. 

“Eles não tinham o direito de fazer isso comigo e nem com mãe nenhuma. Não podiam ter tirado esse pedaço de mim. Isso tem me doído tanto”, disse a mãe de um dos jovens.

Por meio do Núcleo Amparo, a DPE/BA vai prestar atendimento a ela e as outras mães e familiares vitimadas pela atuação da PM na Gamboa.