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Justiça dá 24 horas para Itapemirim justificar suspensão de voos
Empresa suspendeu operações após seis meses de funcionamento
Depois de suspender as atividades na última sexta-feira (17) a
Itapemirim Transportes Aéreos tem 24 horas para para esclarecer a paralisação
das operações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A companhia foi
notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e pode ser punida
com base no Código de Defesa do Consumidor.
Além do detalhamento sobre a paralisação nas atividades, a Senacon
exigiu que a companhia aérea elabore um plano de atendimento aos passageiros
afetados. Caso os passageiros não recebam assistência nem sejam realocados em
outros voos de companhias aéreas, a Itapemirim poderá receber sanções
administrativas, como multas.
Entre as informações pedidas pela Senacon, estão os motivos por que o
atendimento ao consumidor foi interrompido, tanto presencialmente, como em
plataformas eletrônicas e por telefone. Os passageiros afetados pelo
cancelamento dos voos foram orientados a procurar lugares em outras companhias
por funcionários dos aeroportos. A Itapemirim não manteve trabalhadores nos
terminais de embarque e desembarque, após suspender as operações.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a ITA, como também é
chamada a companhia, tinha 513 voos previstos entre sexta-feira até 31 de
dezembro. A empresa suspendeu as atividades por causa de uma reestruturação
interna.