
divulgação (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)
Por unanimidade, STF homologa liberação das emendas
parlamentares
Decisão do ministro Flávio Dino foi referendada pelo plenário da
Corte
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na segunda-feira (3), por
unanimidade, homologar o plano de trabalho para aumentar a transparência e a
rastreabilidade das emendas parlamentares ao Orçamento da União. A medida foi
elaborada em conjunto pelos poderes Legislativo e Executivo.

A decisão do ministro Flávio Dino foi referendada pelo plenário da
Corte, em sessão virtual de julgamento, que começou na sexta-feira (28) e,
mesmo com a votação de todos os ministros, segue aberta até quarta-feira (5).
O compromisso dos parlamentares foi enviado na terça-feira (25) ao
ministro, que é relator dos processos que tratam das medidas de transparência
determinadas pelo STF para o pagamento das emendas. Ao homologar o
plano, Dino liberou o pagamento das emendas deste ano e dos anos
anteriores suspensas por decisões da Corte.
Pelo plano de trabalho da Câmara e do Senado, a partir do exercício
financeiro deste ano, não será mais possível empenhar emendas sem a
identificação do deputado ou senador que fez a indicação e da entidade que vai
receber os recursos.
Conforme a decisão de Dino, não entram na liberação:
·
emendas específicas para organizações não governamentais (ONGs) e
entidades do terceiro setor que foram alvo de auditoria da Controladoria-Geral
da União (CGU);
·
recursos para a saúde que não estão regularizados em contas bancárias
específicas e emendas de bancada;
·
emendas de bancada e de comissão que não foram convalidadas em atas das
respectivas comissões e que estejam sem identificação do parlamentar.