Divulgação (Foto: reprodução)
Justiça de
SP arquiva inquérito que investigava a morte do cão Joca dentro de avião
O MP-SP solicitou
o arquivamento alegando que não há elementos suficientes para o oferecimento de
denúncia de maus-tratos.
O inquérito policial que investigava a morte do cão Joca, o
golden retriever de 5 anos que morreu no serviço de transporte da empresa Gol
foi arquivado pela Justiça de São Paulo.
O caso aconteceu em abril deste ano, quando o pet deveria ter
sido levado do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para Sinop
(MT). Joca, no entanto, foi colocado num avião que embarcou para Fortaleza
(CE). O trajeto, que seria de até 2h30min, durou cerca de 8 horas
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) solicitou o
arquivamento alegando que não há elementos suficientes para o oferecimento de
denúncia de maus-tratos.
O juiz do caso, Gilberto Azevedo de Moraes Costa, argumentou na
decisão que "não houve intenção de maltratar o cão Joca. Se vê nos autos
uma sucessão de condutas culposas, advindas de negligência e imprudência,
praticadas por funcionários da companhia. Ainda, não há elementos aptos a
demonstrar a ocorrência de maus-tratos e sofrimento do cão Joca em razão desta
circunstância. Os funcionários que tiveram contato com Joca após sua chegada em
Fortaleza noticiaram que ele estava bem e calmo, sem aparente situação de
estresse".
A Gol se posicionou após a decisão através de nota e disse que
"contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e
respeita a decisão judicial."