Divulgação (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Justiça prorroga prisão de envolvidos em infecção por HIV no Rio
Para juíza, liberdade dos acusados coloca a investigação em
risco
A
Justiça do Rio prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do médico
Walter Ferreira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme, e dos funcionários
Jacqueline Iris Bacellar de Assis, Cleber de Oliveira Santos e Ivanildo
Ferreira dos Santos, envolvidos na infecção de seis transplantados que
contraíram o vírus HIV em exames com laudos de falso negativo, realizados no
laboratório.
Na decisão, ao negar o pedido dos investigados em prisão domiciliar, a juíza
Aline Abreu Pessanha escreveu que "a prisão temporária se traduz em medida
acauteladora de restrição de liberdade, por tempo determinado, destinada a
possibilitar investigações de crimes previstos em lei. Trata-se de providência
necessária, desde que executada dentro da legalidade no intuito de se apurar
condutas altamente reprováveis, que afetam a estrutura social e a tranquilidade
da comunidade, inserindo-se a presente situação neste contexto”.